A TRANSPOSIÇÃO DO POEMA À CANÇÃO EM “POEMA DA MULHER SUJA”, DE ANGÉLICA FREITAS E VITOR RAMIL: COMPATIBILIDADES E OUTROS ESPAÇOS DE SÍNCRESE ENTRE TEXTO E CANÇÃO

Autores

Resumo

Este artigo objetiva analisar em que medida traços da linguagem poética compatibilizam-se e incompatibilizam-se com a linguagem musical na transposição do poema à canção “poema da mulher suja” (2022), que tem, como letra, o poema de Angélica Freitas de mesmo título, apropriado por Vitor Ramil, que, a partir disso, constrói o arranjo da canção de dupla autoria. Nesse sentido, a investigação das compatibilidades e das incompatibilidades em “poema da mulher suja”, ao perpassar os conceitos de figurativização, passionalização e tematização sugeridos por Luiz Tatit em A canção: eficácia e encanto (1986), expõe novas associações entre o componente linguístico e o musical, colocando em xeque a noção de eficácia da canção e, assim, a preservação integral do paradigma estético.  

Biografia do Autor

Bruna Farias Machado, UFRGS

Doutora em Teoria, Crítica e Comparatismo pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui o título de mestra em Teoria Crítica e Comparatismo e é graduada em Licenciatura em Letras, com ênfase em Português e Literaturas de Língua Portuguesa e Brasileira pela mesma universidade.

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Publicado

2024-02-23

Como Citar

SILVA, R.; FARIAS MACHADO, B. A TRANSPOSIÇÃO DO POEMA À CANÇÃO EM “POEMA DA MULHER SUJA”, DE ANGÉLICA FREITAS E VITOR RAMIL: COMPATIBILIDADES E OUTROS ESPAÇOS DE SÍNCRESE ENTRE TEXTO E CANÇÃO. Muitas Vozes, [S. l.], v. 12, n. Publicação contínua, 2024. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/22204. Acesso em: 7 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê temático: Crítica e literatura de fora: trânsitos e refúgios