O ANIMAL COMO SIGNO POLÍTICO EM CAMPO EXPANSIVO EM “A METAMORFOSE” DE FRANZ KAFKA E “MEU TIO O IAUARETÊ” DE GUIMARÃES ROSA
Resumen
A literatura apresenta, principalmente no início do século XX com Franz Kafka, a reconfiguração da relação animal-humano por meio de figuras animais que se situam fora da circunscrição do antropocentrismo, sendo uma nova forma de compreensão do animal e de sua manifestação (MACIEL, 2016). Em contexto latino-americano, especificamente a partir da década de 1960, o animal se apresenta como um campo expansivo que expande os horizontes de politização na desestabilização da distância com o humano (GIORGI, 2016). O objetivo deste trabalho é apresentar uma experimentação de leitura, nos termos em que Deleuze e Guattari (1975) a propõe, de “A metamorfose” de Franz Kafka e “Meu tio o Iauaretê” de João Guimarães Rosa, principalmente nos temas do devir-animal (DELEUZE; GUATTARI, 1997) e da construção política das personagens que protagonizam os textos literários aqui indicados, considerando que o inseto kafkiano e as onças roseanas se projetam como devires-animais distintos do homem diante da (im)possibilidade de rebelião e aliança com o animal (GIORGI, 2016). Como pressupostos teórico-metodológicos, recorremos às considerações de Giorgi (2016), Agamben (2017), Deleuze e Guattari (1975; 1995; 1997), Derrida (2002), Galvão (2008) e Maciel (2016).
Palavras-chave: A metamorfose. Devir-animal. Franz Kafka. Guimarães Rosa. Meu tio o Iauaretê.
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