O lugar dos poetas negros Luis Gama, Cruz e Souza, Lino Guedes e Solano Trindade nas páginas da história da literatura brasileira: um olhar por três histórias da poesia brasileira
Mots-clés :
História da poesia brasileira, Poetas negros, Ausência.Résumé
Ao falarmos de poetas negros brasileiros conseguimos recordar de alguns nomes como Luís Gama (1830-1882), Cruz e Sousa (1861-1898), Lino Guedes (1897-1951) e Solano Trindade (1908-1974), escritores negros que resistiram aos preconceitos da sociedade em que estavam inseridos. Escolhemos esses nomes a partir da lista elencada por Zilá Bernd em Poesia negra brasileira: antologia (1992) e o recorte se deu por autores do século XIX e XX, séculos contemplados pelos autores das três histórias da poesia aqui analisadas. Pensando nesse apagamento, procuramos esses quatro poetas negros nas histórias da poesia brasileira: Apresentação da poesia brasileira (1965) de Manuel Bandeira, Do barroco ao modernismo (1979) de Péricles Eugênio da Silva Ramos e Uma história da poesia brasileira (2007) de Alexei Bueno. Dos quatro poetas Luís Gama aparece diluído, o que garante pouco espaço e deslegitimação de seu discurso, já Cruz e Sousa é o único poeta que aparece nas três histórias analisadas, enfatizando seu desejo de embranquecimento, enquanto que Lino Guedes e Solano Trindade, poetas que escrevem poesias de resistência, não são nem citados.
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