Jornalismo e 5G

especulações a partir da filosofia do campo

Autores

  • Felipe Moura de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Guilherme Gonçalves Maia Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23351

Palavras-chave:

Crise do jornalismo, Semiose da notícia, Mediação qualificada

Resumo

O artigo tem natureza ensaística e projeta as implicações do 5G sobre o estatuto filosófico do jornalismo em contexto de crise provocada pelo ambiente digital. Para tanto, apoia-se em pesquisa anterior, que ouviu pessoas que atuam na área no momento da chegada da nova tecnologia de internet, assim como em experiências empreendidas pelo mercado da comunicação. A hipótese ora estimulada é que ela favorece o exercício de características do ciberjornalismo com potencial para restabelecer o contrato de comunicação com o público na semiose da notícia (com referência na Teoria Geral dos Signos, de Peirce): interatividade, ubiquidade e personalização.

Biografia do Autor

Felipe Moura de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) e do curso de Jornalismo da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Fabico/UFRGS), do qual foi coordenador no mandato 2020/2022. Doutor em Ciências da Comunicação (Unisinos), linha de pesquisa Linguagem e Práticas Jornalísticas, com estágio no Departamento de Filosofia da Pennsylvania State University (EUA) e tese que discute processos sociais em redes digitais e suas implicações sobre a comunicação e o jornalismo contemporâneos a partir de incursões às redações dos jornais Folha de S.Paulo (Brasil), El País (Espanha) e The New York Times (EUA). Autor de "La semiosis de la noticia: Movimientos sociales en red y crisis del periodismo" (Barcelona: Editorial UOC, 2018). Líder, ao lado do professor Marcelo Ruschel Träsel, do Grupo de Pesquisa Jornalismo Digital - JorDi (UFRGS/CNPq) e membro fundador do Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento - LIC (Unisinos/CNPq). Foi repórter correspondente do jornal Correio do Povo (RS), gerente de redação do Portal novohamburgo.org e diretor de conteúdo na Versão Final Comunicação. Experiência também em revista e televisão pública. 

Guilherme Gonçalves Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com bolsa Capes, e bacharel em Jornalismo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (2022). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em jornalismo esportivo e assessoria de imprensa. Pesquisador do Grupo CNPq Teoria e Prática no Jornalismo (ESPM), concentra a sua investigação no eixo temático tecnologia e jornalismo. A produção acadêmica no campo do telejornalismo e 5G resultou em prêmios pelas instituições ESPM, PUCRS e Intercom e publicações científicas. É idealizador dos projetos "Jogando Com Elas" e "Correspondente OAB/RS".

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Publicado

2024-08-22

Como Citar

Moura de Oliveira, F., & Gonçalves Maia, G. (2024). Jornalismo e 5G: especulações a partir da filosofia do campo. Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 11(1), 162–177. https://doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.11.23351

Edição

Seção

Dossiê (v. 11, n. 1) | O lugar do paradigma jornalístico no campo científico: debates epistemológicos