A NOITE DAS KYGUA VERA

Autores

  • Alberto Ribeiro da Silva Universidade Severino Sombra

Palavras-chave:

Guerra do Paraguai, mulheres, língua e identidade paraguaia, War of Paraguay, women, paraguayan language and identity

Resumo

A partir meados de 1868, a guerra entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, formada pelo Brasil, a Argentina e o Uruguai, iniciada em 1865, tomam um novo rumo. Razões reais e imaginárias fazem com que o presidente e comandante-em-chefe das forças paraguaias, Francisco Solano López, ao mesmo tempo em que desloca suas tropas para o norte do país, fugindo do lento mas constante avanço dos Aliados, transforme-se em um verdadeiro caçador de "traidores". Com a fuga, as mulheres paraguaias vêem-se condenadas ao êxodo: de um lado, as traidoras, parentes de réus políticos, castigadas pelas faltas supostamente cometidas por seus familiares ou mesmo amigos e conhecidos. As que não foram fuziladas depois de terem passado todo tipo de vexames e torturas transformaram-se em destinadas e foram enviadas, Espadín, ao norte do país, onde se instalou um campo de concentração para elas. De outro lado, as residentas, parentes de soldados ou simplesmente moradoras das localidades por onde passavam as forças de López, condenadas pelas circunstâncias a seguir as tropas paraguaias em sua desesperada. É sobre a via crucis das destinadas e residentas paraguaias que trata esse artigo.

Biografia do Autor

Alberto Ribeiro da Silva, Universidade Severino Sombra

O autor é professor da rede pública municipal de Angra dos Reis e doutorando em História Social das Idéias na Universidade Federal Fluminense. Revista de História Regional 1(1): 1996.

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Publicado

2007-09-21

Como Citar

SILVA, A. R. da. A NOITE DAS KYGUA VERA. Revista de História Regional, [S. l.], v. 1, n. 1, 2007. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2019. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos