A formação territorial de Coronel Fabriciano (Sede) e de Ipatinga (Distrito) entre as décadas de 1920 e 1960: afinal, quem são os Estabelecidos e os Outsiders?

Autores

  • Patrícia Falco Genovez Universidade Vale do Rio Doce
  • Vagner Bravos Valadares Doctum

Palavras-chave:

Formação Territorial, Desmembramento municipal, Estabelecidos, Outsiders

Resumo

A emancipação de Ipatinga, ocorrida em 29 de abril de 1964, foi o resultado de um movimento complexo envolvendo o contexto nacional das décadas de 1950 e 1960, a instalação da Usiminas (maior complexo siderúrgico já construído na América Latina) e um imbricado processo de formação territorial que envolveu tanto a sede (Coronel Fabriciano) quanto o próprio distrito (Ipatinga). Nas bases dessa formação ancoraram-se as redes de poder e de sociabilidade que geraram as territorialidades capazes de articular a futura emancipação de Ipatinga. Será, portanto, esse processo de formação que enfocaremos, sem perder de vista sua relação com um outro processo mais amplo de mudança pelo qual esse território passou: de mero distrito até os anos iniciais da década de 1950, transformou-se em um objeto de interesse entre políticos regionais, governo do Estado de Minas Gerais e Governo Federal. Isso se deu após o anúncio da construção da Usiminas entre os anos de 1956 e 1957. Por tratar-se de um período recente e pouco estudado pela historiografia relativa à região do Rio Doce (leste de Minas Gerais), a formação territorial de Coronel Fabriciano e de Ipatinga se configura em um objeto privilegiado não só academicamente, mas de um período da história dessas cidades que ainda não teve um esforço de análise consistente.

Biografia do Autor

Patrícia Falco Genovez, Universidade Vale do Rio Doce

Patrícia Falco Genovez possui graduação em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1993), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1996) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2003). Atualmente é professora titular da Universidade Vale do Rio Doce. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Cultural e História Política, atuando principalmente nos seguintes temas: história de Minas Gerais, relações de poder, liturgias do poder, análise de redes sociais, memória e territorialidades.

Vagner Bravos Valadares, Doctum

Possui graduação em Administração de Empresas pelo Instituto Católico de Minas Gerais (2000), graduação em Ciências Contábeis pelo Instituto Católico de Minas Gerais (2000).e especialização em Ciências da Educação pelo Instituto Superior Pedagógico Enrique José Varona (2001) - Cuba. É Mestre em Gestão Integrada do Território pela Univale, 2013. Atualmente é professor no INSTITUTO ENSINAR BRASIL, na Faculdade de Direito, das Faculdades Integradas de Caratinga - FIC e fui Diretor da Faculdade de Direito, Campus Doctum de Carangola,no período de dezembro de 2009 a setembro de 2012. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em matérias relacionadas à pesquisa, tais como Metodologia Científica e Monografias. Ainda na Rede Doctum fui coordenador dos Cursos a Distância ministrados em parceria com a Universidade de Uberaba entre os anos de 2005 a 2008.

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Publicado

2013-12-13

Como Citar

GENOVEZ, P. F.; VALADARES, V. B. A formação territorial de Coronel Fabriciano (Sede) e de Ipatinga (Distrito) entre as décadas de 1920 e 1960: afinal, quem são os Estabelecidos e os Outsiders?. Revista de História Regional, [S. l.], v. 18, n. 2, 2013. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/5382. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos