LABOUR AND MEDICINE IN PARAÍBA (1932 - 1942)
Abstract
In this article, we analyze the possible articulations between the scientific production of medical knowledge and the political ideology of “labour” implemented in the Vargas government, problematizing the participation of medical science in the attempt to (con)form the working classes. To address this problem, we discussed specifically how doctors who worked in Paraiba during this period appropriated the bodies of workers who frequented public health services as “objects of science”. To this end, we problematized the medical discourses produced about the subaltern groups in the journal Medicina, official publication of the Society of Medicine and Surgery of Paraíba, between the years 1932 and 1942. Besides providing new possibilities of reading about the scientific production far from the big centers, the analysis of the documentation allows the conclusion that such practices and medical discourses were not limited to Paraíba, since the policy of administrative centralization implemented by Vargas and the networks of communication of science, of which the Paraíba doctors were part, linked the local issues to the national and even international context. To discuss the relations between the State and the working classes in the Getulist period, we based ourselves on the notion of “labour”, developed by Ângela de Castro Gomes. In order to discuss the interfaces between health and politics in the same period, we dialogued with the concepts of “social medicine”, “device” and “biopolitics”, formulated by Michel Foucault.
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