Sertanistas brasileiros: uma ponte entre dois mundos

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.28.20119

Abstract

This paper aims to analyze the historical role of the sertanistas in Legal Amazonia, specifically the Marchal Rondon, Franciso and Apoena Meirelles, in addition to highlighting the two forms of indigenous policy towards the self-isolated: protectionist and integrationist. In this paper, through a bibliographical analysis, it is evident that the work of the sertanistas was to bridge the gap between the indigenous and non-indigenous world, in the least traumatic and violent way possible.

Author Biographies

Angelo Aparecido Priori, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em História e Sociedade pela UNESP. Professor do Departamento e dos Programas de Pós-
Graduação em História (acadêmico e profissional) da UEM.

Zeus Moreno Romero, Universidade Estadual do Paraná

Doutor em História. Professor do Departamento de História da Unespar, câmpus de Paranavaí/PR.

References

Referências

ACNUDH - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Directrices de protección para los pueblos indígenas en aislamiento y en contacto inicial de la región amazónica, Gran Chaco y la región oriental de Paraguay. Genebra: ONU, 2012.
ALLEN, B. Editorial. National Geographic, n. 40, p. 27, 2003.
BECKER, S.; ROCHA, T. C. P. Notas sobre a “tutela indígena” no Brasil (legal e real), com toques de particularidades do sul de Mato Grosso do Sul. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, v. 62, n. 2, p. 73-105, maio/ago. 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v62i2.49443 Acesso em: 30 jul. 2021.
BECKESTEIN, A. Corpo do sertanista Apoena Meirelles é enterrado. Brasília: Agencia Brasil, 2004. Disponível em: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2004-10-12/corpo-do-sertanista-apoena-Meirelles-e-enterrado Acesso em: 30 jul. 2021.
BISILLAT, M. Guerreiros sem espadas. Gravataí: Empresas Dana-Alvarus, 1995.
BRASIL. Decreto N° 5.484, de 27 de junho de 1928. Rio de Janeiro, 1928. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-5484-27-junho-1928-562434-publicacaooriginal-86456-pl.html Acesso em: 30 jul. 2021.
BRASIL. Lei N° 6001, de 19 de dezembro de 1973. Brasília, 1973. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6001.htm Acesso em: 30 jul. 2021.
CALDEIRA, J. Brasil: a história contada por quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008.
CASAS MENDOZA, C. A. C. et al. Nos olhos do outro: nacionalismo, agências indigenistas, educação e desenvolvimento, Brasil-México (1940-1970), 2005.
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE. Relatório: textos temáticos. Volume II. Brasília: CNV, 2014, p. 203-264.
FREIRE, C. A. R. Vida de Sertanista: a trajetória de Francisco Meirelles. Tellus, ano 8, n. 14, p. 87-114, abr. 2008.
FUNAI. Povos indígenas isolados e de recente contato. 2018. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/povos-indigenas-isolados-e-de-recente-contato?limitstart=0# Acesso em: 30 jul. 2021.
GOMES, E. História e Geografia de Rondônia. Vilhena: Gráfica e Editora Express, 2012.
GOMES, M. Apoena, aquele que enxerga longe. Blog do Márcio, 2008. Disponível em: http://merciogomes.blogspot.com/2008/01/apoena-aquele-que-enxerga-longe-resenha.html Acesso em: 30 jul. 2021.
HOUAISS. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009
LASMAR, D. P. O acervo imagético da Comissão Rondon no Museu do Índio 1890 – 1938. 2 ed. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2001.
LEONEL, M.; MINDLIN, B. Apoena Meirelles 1949-2004: uma grande perda frente à lei das mineradoras, em dois momentos do indigenismo. Revista de Estudos e Pesquisas, v.4, n.1, p.225-289, jul. 2007.
MEIRELLES, F. O pensamento vivo de Francisco Meirelles. Boletim informativo Funai, ano II, n. 7, p. 4-9. 1973.
MENDES, M. Educação escolar indígena Paiter Suruí e sua relação com os etnoconhecimentos. Cuiabá, 2017. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Mato Grosso.
MEYER, L. G. O. Rumo à descolonização? O direito de consulta e os seus (ab) usos na Reserva Indígena de Dourados (RID). Dourados, 2014. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados.
MILANEZ, F. Memórias sertanistas: cem anos de indigenismo no Brasil. São Paulo: Edições Sesc, 2015.
MINDLIN, B. Nós Paiter: os Suruí de Rondônia. Petrópolis: Vozes, 1985.
NEWLANDS, L. Apoena, o primeiro. Rio de Janeiro: Tribuna da Imprensa, 1985.
OPIAC. Resultados del espacio autónomo de las autoridades tradicionales indígenas frente a las garantias de protección de nuestros hermanos indígenas en su estado natural. Organización de los Pueblos Indígenas de la Amazonia Colombiana - OPIAC, 2016.
RIBEIRO, D. Os índios e a Civilização: A integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SCARAMUZZA, Genivaldo Frois; SURUÍ, Romero Mopidapenen Paiter; ALVES, Maria Isabel Alonso. Percepções Paiter Suruí sobre legislações da Educação Escolar Indígena: entrelaçamentos de conquista e crítica. Tellus, Campo Grande, ano 20, n, 41, p. 35-56, jan./abr. 2020.
SILVA, José Aparecido da. Entrevista. Riozinho, 10 out. 2019.
SURUÍ, Joaquim. Entrevista. Cacoal, 09 out. 2019.
THÉRY, H. Rondônia: mutações de um Território Federal na Amazônia brasileira. Curitiba: Editora SK, 2012.
YVINEC, C. Les monuments lyriques des Suruí du Rondônia (Amazonie méridionale): chants, événements et savoirs. Paris, 2011. Tese (Doutorado em Etnologia e Antropologia Social) – École des hautes études en Sciences Sociales, França.

Published

2023-07-31

How to Cite

PRIORI, A. A.; ROMERO, Z. M. Sertanistas brasileiros: uma ponte entre dois mundos. Revista de História Regional, [S. l.], v. 28, 2023. DOI: 10.5212/Rev.Hist.Reg.v.28.20119. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/20119. Acesso em: 15 may. 2024.