Os militares e as possibilidades de nobilitação na Capitania de Goiás na 2ª metade do século XVIII: o acesso ao hábito da Ordem de Cristo

Autores/as

  • Luís Alberto Mendonça Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade

Resumen

Resumo

As sociedades do Antigo Regime, ainda que inspiradas na ideologia da ordem “tripartida” medieval, conheceram uma situação de maior mobilidade social, situação bem presente no espaço colonial brasileiro, no qual se abriram amplas perspetivas de ascensão social, proporcionadas por novas oportunidades de enriquecimento, pelo exercício de cargos considerados nobilitantes, ou pela política de mercês da Coroa. Na capitania de Goiás, como nas demais do Brasil colonial, o grupo dos militares estava destinado a ocupar uma posição de relevância e prestígio no seio da sociedade local. O nosso propósito foi prececionar de que forma o mencionado grupo se mobilizou face ao decreto régio de 1750, que previa a atribuição de uma mercê nobilitante (o hábito de Cristo) aos que entregassem nas casas de fundição um valor determinado de ouro anualmente, para se promover socialmente e atingir o patamar de uma nobreza reconhecia pela Coroa portuguesa.

Palavras-chave: Goiás; grupo militar; ascensão social; Ordem de Cristo.

 

Biografía del autor/a

Luís Alberto Mendonça, Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade

Trabalho realizado na decorrência da dissertação de mestrado defendida na FLUL, inserindo-se no domínio da História do Brasil Colonial, orientado pelo Prof. Dr. José Damião Rodrigues

Publicado

2019-11-25

Cómo citar

MENDONÇA, L. A. Os militares e as possibilidades de nobilitação na Capitania de Goiás na 2ª metade do século XVIII: o acesso ao hábito da Ordem de Cristo. Revista de História Regional, [S. l.], v. 24, n. 2, 2019. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/13671. Acesso em: 21 nov. 2024.