Maternidade para escravas no Rio de Janeiro (1850-1889)

Autores/as

  • Maria Renilda Nery Barreto Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Palabras clave:

história da assistência, história da maternidade, escravidão

Resumen

O artigo tem por objetivo ampliar a discussão sobre a história da assistência à saúde da população cativa, em particular a criação de espaços específicos para partos. Trata-se da Maternidade Santa Isabel criada no último quartel do século XIX, inserida no cenário escravista e atravessada pelo discurso médico-científico, pelo ideal caritativo, eurocêntrico e reducionista. Essa reflexão soma-se a outras investigações que problematizam o organização de um aparato de cuidados à saúde dos escravos e escravas, agregando  contribuições  historiográficas às consagradas pesquisas sobre escravidão no Brasil. A documentação examinada encontra-se sob guarda do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro e revela como a maternidade carioca tornou-se um  projeto matizado por interesses científicos, pedagógicos e de assistência à saúde, na lógica da mentalidade escravista do Brasil Imperial.

Biografía del autor/a

Maria Renilda Nery Barreto, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Dra. em História das Ciência pela FIOCRUZ, professora e pesquisadora do  Centro Federal deEducação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais (PPRER) 

Publicado

2016-12-19

Cómo citar

BARRETO, M. R. N. Maternidade para escravas no Rio de Janeiro (1850-1889). Revista de História Regional, [S. l.], v. 21, n. 2, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/9362. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Partos, parteiras e maternidade: tecnologias e políticas do corpo