Cultivar a razão, educar e civilizar os povos: a filosofia das Luzes no mundo português
Palavras-chave:
Luzes, artes e ciências, educação, progresso, civilização, Portugal, Brasil.Resumo
A singularidade do movimento das Luzes em Portugal decorre do processo de seleção e adaptação de conceitos e valores veiculados pela literatura europeia, no século XVIII. A aceitação do paradigma newtoniano condiciona fortemente o sentido do debate filosófico na esfera pública. A crise de interpretações instala-se no espaço metodológico da crítica, com evidentes consequências nos campos antropológico, moral e religioso. As modificações introduzidas na auto-representação dos homens de letras contribuem para a progressiva autonomia do estatuto do professor e consequente reconhecimento do papel da educação na sociedade. Generaliza-se a ideia de que as artes e as ciências desempenham um papel de primeira grandeza no progresso dos povos. O binomio conceptual educação/ civilização condiciona, a partir dos anos quarenta do século XVIII, o reformismo pedagógico ensaiado na metrópole e na América Portuguesa.Publicado
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