Bacias hidrográficas, história ambiental e temporalidades

Autores

  • Gilmar Arruda Universidade Estadual de Londrina - UEL

Palavras-chave:

bacias hidrográficas, metodologia, recorte espacial

Resumo

As variáveis usadas para definição do recorte espacial da pesquisa em história, a qual suporta a relação de pertinência entre as evidências e a explicação dos eventos históricos, precisam ser explicitadas.  Admite-se, nesse processo, por um lado, que não existe possibilidade real de separação entre natureza e cultura mas, por outro lado, também se reconhece que existem processos naturais sobre os quais os humanos não possuem, ou ainda não conseguiram, estabelecer controle ou influência. Assim, poderiam ser encontradas formações naturais, sobre as quais as ações humanas não produziram mudanças suficientes a ponto de romper a sua resiliência, que serviriam como delimitação espacial. Esse artigo examina se a noção de “bacia hidrográfica” seria operacional para o uso dos historiadores nas definições espaciais dos seus objetos de pesquisa.

Biografia do Autor

Gilmar Arruda, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Possui graduação em Historia pela Universidade Católica Dom Bosco (1984), mestrado em Historia Assis pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989) e doutorado em História pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis (1997). Atualmente é representante suplente da Universidade Estadual de Londrina no Comite da Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi e professor titular da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Império e República, atuando principalmente nos seguintes temas: fronteiras, natureza, história, história ambiental e ensino de história.

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

ARRUDA, G. Bacias hidrográficas, história ambiental e temporalidades. Revista de História Regional, [S. l.], v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/8061. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê As delimitações espaciais na pesquisa em história ambiental