SOBRE SER FACILITADOR DE JUSTIÇA RESTAURATIVA

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Resumo

RESUMO

Enquanto educadora popular, instrutora e facilitadora de justiça restaurativa, exponho reflexões sobre alguns tópicos referentes ao ofício de ser facilitador que vão muito além do conhecimento de diversas metodologias. Ser facilitador propicia um alargamento da compreensão de ser uma presença diferenciada, por andar na contramão da cultura hegemônica na qual reinam a comparação, dominação, pressão e competição. De acordo com minha experiência, ser facilitador é responder a um convite interno e externo de, cada vez mais, refinar sua comunicação e elaborar intervenções inclusivas, compreensivas e compassivas e, portanto, não violentas. Os tópicos tratam do tempo ao cuidado, das perguntas e do ambiente seguro à coragem de tocar a dor, do esvaziamento à ausência de julgamento, do Eu verdadeiro ao enraizamento. Seu valor depende da relação dialética de cada leitor com o mundo e com seus interlocutores.

Palavras-chaves: Justiça Restaurativa. Eu Verdadeiro. Ser facilitador. Habilidades.

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Biografia do Autor

Petronella Maria Boonen, Centro de Direitos Humanos e Educação Popular, São Paulo

Doutora e Mestra em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo, com tese sobre Justiça Restaurativa. Especialização em Mediação de Conflitos pela Puc – São Paulo. Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais. Co-fundadora da linha Perdão e Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de São Paulo, Brasil onde atua. Conferencista e assessora em temas relacionados a conflitos, cultura de paz, habilidades emocionais, perdão e Justiça Restaurativa.

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Publicado

2025-10-07

Como Citar

BOONEN, P. M. SOBRE SER FACILITADOR DE JUSTIÇA RESTAURATIVA . Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 32, n. 1, p. 1–12, 2025. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/24390. Acesso em: 5 dez. 2025.