Habermas e Höffe: solipsismo metódico ou razão cosmopolita em Kant? - DOI: 10.5212/PublicatioHum.v.18i2.0002
Resumen
O presente trabalho trata de duas perspectivas de interpretação da Crítica da Razão Pura (KrV). Segundo Jürgen Habermas, o esquematismo da razão, medida pela qual se pretende enunciar algum juízo sobre os objetos com a pretensão de fundamentação última do saber, é falso. O “eu penso” Kantiano cai num solipsismo que não o autoriza a estabelecer um vínculo entre verdade e objetividade. Na perspectiva de Otfried Höffe, o conceito de razão que se apresenta na KrV merece considerações mais amplas do que aquelas apresentadas por Habermas. Por uma leitura cosmo-política da KrV notamos que uma razão republicana tem, por conseguinte, um caráter social e, com isso, anti-solipsista. As motivações de Höffe em torno da idéia de República Mundial requerem uma (re)interpretação do papel da razão na KrV a fim de situá-la no projeto filosófico de inspiração republicana, e portanto, cosmopolítica.Descargas
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