O DIREITO A TER DIREITOS COMO REALIZAÇÃO POLÍTICA PARA OS DIREITOS HUMANOS NA OBRA DE HANNAH ARENDT

Autores

  • Aline Soares Lopes
  • Amélia do Carmo Sampaio Rossi Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Resumo

O presente artigo, com o auxílio do método histórico dialético, tem o objetivo de analisar o significado da expressão “direito a ter direitos” que aparece na crítica da filósofa Hannah Arendt à execução dos direitos humanos. Ao realizar um estudo sobre as origens do totalitarismo, Arendt apresenta como os direitos humanos eram percebidos no mundo do entre-guerras, que deu início às desnacionalizações em massa, criando o grupo sintomático do mundo reconhecidos como apátridas. Para que os direitos humanos aconteçam será sempre preciso dar um passo além de considera-los apenas como leis universais, abstratas e inalienáveis. A ideia de concebê-los como uma ação política que deve sempre ser reiterada pela humanidade, aponta para um caminho melhor na perspectiva de realizá-los de forma mais concreta.

Palavras-chave: Direito a ter direitos. Apátridas. Refugiados.

Biografia do Autor

Amélia do Carmo Sampaio Rossi, Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1990), Mestrado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (2003) e Doutorado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (2011). Atualmente é Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. 

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Publicado

2018-10-22

Como Citar

LOPES, A. S.; ROSSI, A. do C. S. O DIREITO A TER DIREITOS COMO REALIZAÇÃO POLÍTICA PARA OS DIREITOS HUMANOS NA OBRA DE HANNAH ARENDT. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 51–66, 2018. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/12185. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Direitos Humanos, Migrações Internacionais e Cidadania