Quando pensamos em arborização urbana no Brasil, o que vem à mente é uma boca banguela
DOI:
https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.17.2321654.004Palavras-chave:
Biodiversidade de cidades tropicais, Arborização urbana, Justiça ambiental, Hotspots Globais de Biodiversidade, ecologia urbanaResumo
Resumo: A mentalidade conservacionista de classificar ambientes como prístinos ou degradados deu lugar a uma abordagem mais inteligente, ou seja, produzir e aplicar conhecimento para aumentar e sustentar a biodiversidade nos habitats humanos. As cidades têm um alto potencial para a conservação da diversidade biológica, mas que não é plenamente alcançável sem consideráveis insumos em planejamento e gestão. São muitos os serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores nos sistemas ecológicos urbanos, cujo impacto positivo no bem-estar humano é consenso na literatura. Da mesma forma, a capacidade da flora urbana, especialmente da vegetação lenhosa, em atrair e sustentar a fauna tem sido comprovada em diversos estudos. Países tropicais megadiversos, cujas cidades estão em rápida urbanização, como o Brasil, enfrentam o duplo desafio de criar cidades capazes de dar suporte à diversidade biológica, com justiça ambiental. A ferramenta mais importante para solucionar essas demandas seria o planejamento da arborização urbana. No entanto, é baixa a capacidade das cidades brasileiras em planejar e executar projetos de plantio de árvores. Neste ensaio, discutimos as principais dificuldades relacionadas à arborização urbana no Brasil e propomos algumas alternativas para aumentar o número de árvores e espécies e democratizar seus benefícios, principalmente em bairros com baixo nível socioeconômico.
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Copyright (c) 2023 Fabio Henrique Soares Angeoletto, Enrique Richard, Jeater Santos, Neiva Guedes, Simoni Loverde Oliveira, Ricardo Massulo Albertín, Alesson Guirra, Eliana Raposo, Gedeone Ferreira Lima, Normandes Matos da Silva
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