Tendências e transições
mapeando uma década de pesquisas em conservação em unidades de conservação federais do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.18.2422704.011Palavras-chave:
Pesquisa, Ciência, BrasilResumo
O investimento em pesquisas em unidades de conservação fornece subsídios para melhorias na gestão e conservação destes ambientes, assim como para a criação de novas unidades de conservação e promoção de turismo sustentável. Este artigo teve como objetivo analisar a evolução dos estudos publicados sobre as unidades de conservação federais do Brasil. A revisão sistemática foi realizada na base de dados Scopus no período de 2011 a 2022, onde foram identificados 2.282 artigos. Houve um aumento crescente no número de artigos até um abrupto decréscimo em 2022. Com o auxílio do software VosViewer foi possível identificar nichos de palavras-chaves mais utilizadas, sendo estas ligadas a conservação, Floresta Atlântica e áreas protegidas. O estudo destaca os desafios enfrentados, como o acesso a áreas remotas e a instabilidade climática, nas pesquisas em áreas protegidas federais no Brasil. A pandemia de COVID-19 impactou a pesquisa, que junto ao desmantelamento das instituições científicas pelo governo brasileiro comprometeu o progresso científico, refletido em uma queda de 54% nas publicações. A colaboração internacional foi enfatizada, ressaltando a importância da disseminação do conhecimento científico para a preservação ambiental, juntamente com a seleção cuidadosa de palavras-chave para promover a acessibilidade e visibilidade dos artigos.
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