Espacialização da fauna sinantrópica silvestre capturada e removida na área urbana de Ponta Grossa, PR, entre 2017 e 2022
DOI:
https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.19.23275.002Palavras-chave:
Biogeografia, Biodiversidade urbana, Fauna urbanaResumo
a supressão da vegetação dos biomas pressiona os ecossistemas locais e leva à aproximação cada vez maior entre a fauna e o ambiente urbano. Muitas cidades buscam uma compatibilidade ambiental ampliando suas áreas verdes, no entanto esta situação pode facilitar o deslocamento da fauna silvestre, gerando conflitos com animais sinantrópicos que buscam refúgio e alimentação nas áreas urbanas. Este trabalho identifica, quantifica e espacializa a presença de animais sinantrópicos em Ponta Grossa, uma cidade média do Sul do Brasil a partir de dados do Sistema de Registros de Ocorrências e Estatísticas do 2º Grupamento de Bombeiros do Paraná. A espacialização se deu com uso do software Qgis 3.16 e a confecção do mapa de estimativa de densidade utilizando o método de Kernel. Foram registradas 1.371 ocorrências, sendo 50,36% relacionadas à fauna sinantrópica. Cobras compareceram em mais de um terço das ocorrências, seguidas por vespas e abelhas. Ouriços, gambás e lagartos foram outros representantes numerosos. O grande número de chamados na área central e bairros próximos (Estrela e Olarias) pode estar ligado à presença de dois grandes parques urbanos - Parques Boca da Ronda com 2,7 km2 e Margherita Masini, com 1,3 km2. Os resultados apontaram os locais de deslocamento da fauna que ensejariam maior atenção. Também fornecem subsídios para um trabalho de sensibilização e conscientização ambiental da população no manejo responsável da fauna sinantrópica, ao mesmo tempo desfazendo mitos e zoofobias.
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