Levantamento das ocorrências de invertebrados marinhos Cretáceos na Península Antártica (grupos Fossil Bluff, Byers, Gustav e Marambio)
DOI:
https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.19.23986.004Palavras-chave:
paleoinvertebrados, Cretáceo Inferior e Superior, Ilha Alexander, Arquipélago James Ross, Ilhas Shetland do SulResumo
Recentemente, foram publicados artigos sobre levantamentos bibliográficos sobre a ocorrência de vertebrados e microbiotas fósseis no entorno da Península Antártica, mas nenhum abordou invertebrados fósseis. Este artigo tem como objetivo fazer um levantamento das ocorrências de invertebrados marinhos do Cretáceo na Península Antártica. Os invertebrados mais estudados nos grupos Marambio, Gustav, Fossil Bluff e Byers são os cefalópodes (ammonóides e belemnitas) e os bivalves. As faunas dos grupos Byers, Fossil Bluff, Gustav e Marambio são significativamente diferentes, mas isso possivelmente se deve a diferentes condições paleoambientais, à incompletude do registro geológico e à falta de estudos em algumas regiões antárticas. Além disso, na maioria dos casos as formações dos referidos grupos apresentam idades diferentes, o que também implica faunas distintas. Neste trabalho foram reconhecidas guildas ecológicas para cada grupo estratigráfico no Cretáceo Antártico. O Grupo Marambio tem o maior número de guildas, enquanto o Grupo Byers tem o menor. As guildas mais reconhecidas são compostas por animais epifaunais ou nectônicos e subordinadamente há guildas de invertebrados de infauna profunda a semi-infaunal. Conclui-se que existem poucos estudos correlacionando a variação na diversidade faunística com as mudanças ambientais no Cretáceo da Península Antártica.
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