RECLAMAÇÕES ONLINE NO BRASIL: UMA ANÁLISE ABRANGENTE DA PLATAFORMA CONSUMIDOR.GOV.BR
DOI:
https://doi.org/10.5212/Admpg.v.01.2503.014Resumo
O estudo analisa os dados de reclamações na plataforma Consumidor.gov.br de 2015 a 2022, com o objetivo de identificar padrões demográficos dos reclamantes, setores mais frequentemente reclamados, tipos de problemas, métodos de compra e a relação entre tempo de resposta e satisfação do consumidor. Utilizando uma abordagem quantitativa, a pesquisa empregou análise estatística descritiva e analítica dos dados disponíveis. Os resultados mostram que a maioria das reclamações (48,1%) vem da região Sudeste, com São Paulo liderando o número de queixas. O perfil demográfico predominante é masculino (57,3%) e na faixa etária de 31 a 40 anos (32,7%). Setores mais reclamados incluem telecomunicações (29,8%) e serviços financeiros (25,6%), com problemas frequentes relacionados a cobranças e contestações (41,9%), contratos e ofertas (18,5%) e atendimento ao cliente (13,9%). A maior parte das reclamações (39,7%) refere-se a compras online, enquanto 19,9% ocorreram sem uma compra ou contrato, sugerindo problemas adicionais. Embora 98,9% das reclamações sejam respondidas, apenas 53,7% são finalizadas e avaliadas. Há uma correlação negativa significativa entre o tempo de resposta e a satisfação do cliente (r = -0,100; p < 0,0001), indicando que atrasos afetam negativamente a percepção do serviço. As notas de satisfação são polarizadas, com notas extremas predominantes. Consumidores mais velhos tendem a ser mais críticos em suas avaliações, enquanto os mais jovens são mais generosos. O estudo sublinha a necessidade de melhorias no atendimento ao cliente e na transparência das cobranças para melhorar a satisfação e reduzir as reclamações.
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