Sindicatos e a Greve Sindical dos Bancários de Belo Horizonte: Obstáculos e Potencialidades ao Movimento de Constituição da Consciência de Classe

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Henrique Leão Coelho
Deise Luiza da Silva Ferraz
http://orcid.org/0000-0002-4267-8261

Resumo

Nesse artigo, são discutidas a consciência de classe necessária e contingente e a organização sindical enquanto uma prática obstaculizadora e potencializadora do movimento concreto da constituição da consciência da tarefa histórica dos trabalhadores. Foi realizado um estudo com trabalhadores bancários durante as greves de 2013 e 2014. Entrevistas, observações sistemáticas e análise documental oportunizaram a formação do corpus empírico que dá sustentação às generalizações analíticas efetuadas. As entrevistas, por sua vez, foram realizadas com membros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, sendo efetivadas até o ponto de saturação. Os condicionantes que obstaculizam o movimento de consciência de classe da classe trabalhadora quanto carregam em si a potencialidade de crítica e negação da forma com que o trabalho consente ao capital podem ser descritos em cinco grandes conjuntos a serem expostos e debatidos no texto. Essas determinações passam pela estrutura sindical, burocratização, técnicas de gestão de pessoas, a simulação grevista e as insatisfatórias conquistas efetivadas frente as reais demandas da classe.

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Detalhes do artigo

Como Citar
COELHO, H. L.; FERRAZ, D. L. da S. Sindicatos e a Greve Sindical dos Bancários de Belo Horizonte: Obstáculos e Potencialidades ao Movimento de Constituição da Consciência de Classe. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 20, p. 1–26, 2020. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.20.2012955.020. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/12995. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Henrique Leão Coelho, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando e mestre na linha de Estudos Organizacionais, Trabalho e Sociedade em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  rickcoelholda@hotmail.com

Deise Luiza da Silva Ferraz, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Doutora, Mestra e Bacharela em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com um período de estágio-doutoral no Centro de Investigação em Sociologia Econômica e das Organizações (SOCIUS) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Professora Adjunta no Departamento de Ciências Administrativas e Professora Permanente do Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Cepead) da Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). deiseluiza@face.ufmg.br

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