Our Struggle is Transversal”: Occupation Tereza de Benguela and MTST Women’s Struggle
Main Article Content
Abstract
This article aims to reflect on the correlation of women’s struggle within housing movements, using the Tereza de Benguela Occupation as an observation field, located on the east side of São Paulo and linked to the Homeless Workers Movement (MTST), developed in 2019. Using as the basis for the article the speech of leadership of the occupation, as well as an interview with a researcher from the movement, we resulted in a discussion that intersects the struggle of the occupation with specificities experienced by women and that observes common points of experiences, providing a significant way of building a feminine and popular struggle.
Metrics
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
This journal provides open any other party.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR.
References
ALONSO, Angela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, São Paulo, v. 76, p. 49-86, 2009.
BERTOLIN, Patrícia Tuma Martins; ANDRADE, Denise Almeida. Violência contra a mulher e feminicídio: a urgente necessidade de informação atualizada e contínua. In: Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (org). Direito à Cidade: uma outra visão de gênero. São Paulo: IBDU, 2017.
CALIÓ, Sônia Alves. Incorporando a questão de gênero nos estudos e no planejamento urbano.[s.l.] [s.n.t.] [s.d.]
CARMO, Carolina Guida C. Sobrevivência urbana através de ocupações organizadas por (e para) mulheres. URBS. Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales, v. 9, n. 1, p. 161-170. 2019.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CHAUÍ, Marilena. Participando do debate sobre mulher e violência. In: Várias autoras. (Org). Perspectivas Antropológicas da Mulher. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1985. pp. 25-62.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas. v. 10, n.1, p. 171-188. 2002.
COLLINS, Patricia. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. v. 5, n. 1, p. 6-15. 2017.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. 1. ed. - São Paulo : Boitempo, 2016
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta. São Paulo: Elefante, 2019.
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação. v. 16 n. 47. p. 333-361. 2011
HELENE, Diana. Gênero e direito à cidade a partir da luta dos movimentos de moradia. Cad. Metrop., São Paulo, v. 21, n. 46, p. 951-974. 2019. https://doi.org/10.1590/cm.v21i46.41949
KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In HIRATA, H.; FRANÇOISE L.; LE DOARÉ, H.; SENOTIER, D. Dicionário Crítico do Feminismo. 1. ed. São Paulo: Ed UNESP, 2009. P. 67-75
LOPES, Claudiane.; XAVIER, Indira. Ocupações de mulheres: luta e solidariedade. A verdade. 31 de outubro de 2017. Disponível em averdade.org.br/2017/10/ocupacoes-de-mulheres-luta-esolidariedade/.
MACHADO, Frederico Viana. Subjetivação política e identidade: contribuições de Jacques Rancière para a psicologia política. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 13, n. 27. p. 261-280. 2013 .
MARQUES, Helena Duarte. A luta das mulheres nunca matou ninguém. O machismo mata todos os dias. In: Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (org). Direito à Cidade: uma outra visão de gênero. São Paulo: IBDU, 2017.
MEDEIROS, Marcelo; COSTA, Joana. O que entendemos por “feminização da pobreza”? Centro Internacional de pobreza. N. 58, 2008.
MIAGUSKO, Edson. Movimentos de moradia e sem-teto em São Paulo: experiências no contexto do desmanche. São Paulo: Alameda, 2012.
MORAES, Camila. O problema da moradia no brasil tem cor? In: XVI Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social. Anais [...] Vitória: ABEPSS. 2018.
PAOLI, Maria Celia. As ciências sociais, os movimentos sociais e a questão do gênero. XIV Encontro Anual da Anpocs. Anais [...] Caxambu, Minas Gerais. 22-26 de outubro de 1990.
PAOLI, Maria Celia. Movimentos sociais, cidadania, espaço público: perspectivas brasileiras para os anos 90. Revista Crítica de Ciências Sociais. No.33 Outubro/1991.
RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento. São Paulo: Editora 34, 1996.
RANCIÈRE, Jacques. Rancière: ‘A política tem sempre uma dimensão estética’. Entrevista concedida à Gabriela Longman e Diego Viana. Revista CULT, 2010. Disponível em https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista-jacques-ranciere/
ROSA, Edelnise Pellegrini. Gênero e habitação: participação e percepção feminina na construção de viveres. 2007. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2007.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, v. 20, n. 2. p. 71-99. 1995.
SILVA, Carmen S. M. Feminismo popular e lutas antissistêmicas. Recife: Edições SOS Corpo. 2016a
SILVA, Carmen S. M. Feminismo popular na amb: uma experiência brasileira. Enfoques. V.15. p. 147-163. 2016b
CUPERTINO, Philipe; GOMES, Carita Chagas; LOPES, Ana Carolina Oliveira. O direito à moradia e o protagonismo das mulheres em ocupações urbanas. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero & Direito (UFPB) , v. 1, p. 180-198. 2014.
SOARES, Vera. Políticas públicas para igualdade: papel do estado e diretrizes. In GODINHO, Tatau; SILVEIRA, Maria Lúcia da (Org.). Políticas Públicas e Igualdade De Gênero. São Paulo: Prefeitura de São Paulo - Coordenadoria Especial da Mulher, 2004.
SOUZA, Amanda Paulista. As mulheres nos movimentos sociais de moradia - a cidade sob uma perspectiva de gênero. Revista Humanidades em Diálogo. v. 5. p. 93-112 2013.
TAVARES, Rossana Brandão. Indiferença à diferença: espaços urbanos de resistência na perspectiva das desigualdades de gênero. 2015. Tese (Doutorado em Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2015.
TAVARES, Rossana Brandão. Práticas sociais de resistência na perspectiva de gênero contra indiferença à diferença: por um planejamento de possibilidades. In XVII ENANPUR - Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 2017, São Paulo. Anais [...] São Paulo: FAU/USP, 2017. p. 293-293.
WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. 2015. Brasilia. Disponível em https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf