Power relations in knowledge discourses: Scientific popularization as a dispositive

Main Article Content

Phillipp Dias Gripp
https://orcid.org/0000-0002-1935-7494
Carlise Porto Schneider Rudnicki
https://orcid.org/0000-0002-2257-0501

Abstract

The article discusses the system of dissemination of scientific-academic knowledge through a dialogical and emancipatory perspective, debating theoretical weaknesses, such as the consolidation of research in
the informational paradigm and the designation of non-specialist subjects as scientific illiterates. This dialogism is sought by reviewing and grounding the conceptual strands of scientific communication, scientific dissemination, and scientific journalism as discursive formations. It is  understood that these are conditioned by the ideological formation of the will to know, which is evidenced by the  perception that science exercises a state of domination over common sense in the sphere of knowledge. Thus, the notion of scientific popularization is problematized, taking it as a strategic dispositive that that helps the exercise of power relations in the scope of scientific knowledge by non-specialist subjects. From the perspective of the challenges of the materiality of actions aimed at the popularization of science, the social innovation actions of the post-doctoral research project developed by the authors are presented, which seeks to promote public policies in scientific popularization with a view to emancipating the social actors involved. 

Downloads

Article Details

How to Cite
DIAS GRIPP, P.; PORTO SCHNEIDER RUDNICKI, C. Power relations in knowledge discourses: Scientific popularization as a dispositive. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 25, p. 1–21, 2025. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.25.24203.013. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/24203. Acesso em: 27 jul. 2025.
Section
Inovação e Desenvolvimento Social: uma perspectiva emancipatória
Author Biographies

Phillipp Dias Gripp, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (POSCOMUFSM). Bolsista FAPERGS/CNPq de pós-doutorado (Edital 07/2022 FAPERGS/CNPq) pelo POSCOM/UFSM. E-mail: phidgripp@gmail.com

Carlise Porto Schneider Rudnicki, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutora e Mestre em Desenvolvimento Rural (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM. Supervisora do projeto de pós-doutorado (Edital 07/2022 FAPERGS/CNPq). E-mail: carlise.rudnicki@ufsm.br

References

ALBAGLI, S. Divulgação científica: informação cientifica para a cidadania? Ciência da informação, Brasília, v. 25, n. 3, p. 396-404, set./dez. 1996.

ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2013.

BAVA, S. C. Tecnologia social e desenvolvimento local. In: FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: ITS, 2004. p. 103-116.

BIGNETTI, L. P. As inovações sociais: uma incursão por ideias, tendências e focos de pesquisa. Ciências Sociais Unisinos, v. 47, n. 1, p. 3-14, 2011.

BUENO, W. C. Jornalismo científico no Brasil: aspectos teóricos e práticos. ECA-USP: São Paulo, 1988.

BUENO, W. C. Jornalismo científico: revisitando o conceito. In: VICTOR, C.; CALDAS, G.; BORTOLIERO, S. (Orgs.). Jornalismo científico e desenvolvimento sustentável. São Paulo: All Print, 2009.

CALDAS, G. Comunicação pública da ciência. In: Enciclopédia INTERCOM de comunicação: vol. I - Conceitos. São Paulo: Intercom, 2010.

CALVO HERNANDO, M. Periodismo científico. Madrid: Paraninfo, 1977.

FLORES, N.; GOMES, I. M. A. M. O Público da Divulgação Científica no Paradigma da Cultura Participativa. In: Ação Midiática. Curitiba, n. 7, 2014. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/acaomidiatica/article/viewFile/35531/22893>. Acesso em: 30 nov. 2015.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 7ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2013a.

FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau, 2013b.

FOUCAULT, M. Aulas sobre a vontade de saber. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. 20ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

FRANÇA, V. Louis Quére: dos modelos da comunicação. In: Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos. São Leopoldo: Unisinos, v. 5, n. 2, dez. 2003, p. 38-51.

GERMANO, M. G.; KULESZA, W. A. Popularização da ciência: uma revisão conceitual. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 7-25, abr. 2007.

GOMES, C. M. Comunicação científica: alicerces, transformações e tendências. Covilhã: Livros LabCom, 2013.

GOMES, I. M. A. M. Revistas de divulgação científica: uma proposta de tipologia. In: XX Encontro da Compós, 2011, Porto Alegre. Anais... Brasília: Edufba/Compós, 2011. Disponível em: <http://www.compos.org.br/biblioteca.php>. Acesso em: 10 jul. 2015.

GRIPP, P. D. SILVEIRA. A. C. M. A ambivalência discursiva e representacional dos lugares de fala. Raled. Vol. 21 (1), 2021.

JAGER, S. Discurso y conocimiento: aspectos teóricos y metodológicos de la crítica del discurso y del análisis de dispositivos. In: WODAK, R.; MEYER, M. Métodos de análisis crítico del discurso. Barcelona: Gedisa, 2003. p. 61-100.

KUHN, T. A Estrutura das revoluções científicas. 7ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.

MAFFESOLI, M. Elogio da Razão Sensível. Petrópolis: Vozes, 1998.

MASSARANI, L. A divulgação científica no Rio de Janeiro: algumas reflexões sobre a década de 20. 1998. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação), Instituto Brasileiro de Informação em C&T, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998.

MOREIRA, I. C.; MASSARANI, L. Aspectos históricos da divulgação científica no Brasil. In: Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência/UFRJ, 2002, p. 43-64.

MOTTA-ROTH, D. Popularização da ciência como prática social e discursiva. In: Discursos de popularização da ciência. Santa Maria: PPGL, 2009, p. 130-195.

MOTTA-ROTH, D. Sistemas de gêneros e recontextualização da ciência na mídia eletrônica. Gragoata, Niterói, nº 28, p. 153-174, jan./jun. 2010.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 3ed. Campinas: Unicamp, 1997.

QUÉRÉ, L. D’un modèle épistemologique de la communication à un modèle praxéologique. In: Réseaux. Paris, v. 9, n. 46, 1991. Disponível em: <http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/reso_0751-7971_1991_num_9_46_1832>. Acesso em: 08 jul. 2015.

RODRIGO ALSINA, M. ¿Pueden los periodistas no ser etnocéntricos? In: CONTRERAS, F. R.; SIERRA, F. C. (orgs). Culturas de guerra: medios de información y violencia simbólica. Madri: Cátedra, 2004.

VERGARA, M. R. Ensaio sobre o termo “vulgarização científica” no Brasil do século XIX. Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 137-145, 2008.

ZAMBONI, L. M. S. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica. Campinas: Autores Associados, 2001.