A mulher negra na TV e no telejornalismo gaúcho: percepções sobre gênero, raça e profissão (The Black Woman on TV and telejornalism gaúcho: perceptions on gender, race and profession)
Contenido principal del artículo
Resumen
O artigo analisa as percepções sobre gênero, raça e profissão por jornalistas negras que atuam no telejornalismo gaúcho. Busca-se compreender como essas profissionais percebem temas como igualdade de gênero, mercado de trabalho, representação, preconceito e igualdade étnica na televisão e no telejornalismo. Foram identificadas três jornalistas que serviram como fontes: Fernanda Carvalho e Clarissa Lima, da TVE e Julieta Amaral, da RBS TV. A partir de uma entrevista estruturada, as entrevistadas responderam questões que contemplavam diversos temas e a análise foi dividida em dois eixos: profissão e gênero e profissão e raça negra. Conclui-se que as profissionais ainda precisam ganhar mais visibilidade e reconhecimento.
Abstract: The article analyzes the perceptions about gender, race and profession by black journalists who work in the Rio Grande do Sul television journalism. It seeks to understand how these professionals perceive issues such as gender equality, labor market, representation, prejudice and ethnic equality on TV and telejournalism. Three journalists who served as sources were identified: Fernanda Carvalho and Clarissa Lima, from TVE and Julieta Amaral, from RBS TV. From a structured interview, the interviewees answered questions that included different topics and the analysis was divided into two axes: profession and gender and profession and black race. It is concluded that the professionals still need to gain more visibility and recognition.
Keywords: Telejournalism. Woman. Black race.
Métricas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo simultáneamente bajo la licencia de Creative Commons Attribution License que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de su autoría y la publicación inicial en esta revista.
b) Esta revista provee acceso abierto a todo su contenido, ya que permite una mayor visibilidad y alcance de los artículos y reseñas publicados. Para obtener más información acerca de este enfoque, ver el Public Knowledge Project, un proyecto que ha desarrollado este sistema para mejorar la calidad académica y pública de la investigación, la distribución de OJS, así como otros programas para apoyar la publicación de acceso abierto a fuentes académicas. Los nombres y direcciones de correo electrónico en este sitio se utilizarán exclusivamente para los propósitos de la revista y no están disponibles para otros fines.
This journal provides open any other party.
Esta obra está bajo una licencia de Creative Commons.
Citas
ALEXANDRINO, Viviane. A mulher no jornalismo esportivo: análise da participação feminina no telejornalismo brasileiro. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Cristo Rei, Cornélio Procópio, Paraná, 2011.
ARAÚJO, Joel. A negação do Brasil. O negro na telenovela brasileira. 2ª edição. Senac: São Paulo, 2004.
BARBOSA, Wilson. Cultura Negra e dominação. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002.
BASTHI, Angélica. Guia para jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia.Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Fundo de Alcance dos Objetivos do Milênio), 2011. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/01/guia_jornalistas.pdf. Acesso em: 30 de mai. 2015.
CASADEI, Eliza. A inserção das mulheres no jornalismo e a imprensa alternativa: primeiras experiências do final do século XIX. In: Revista Altejor, v. 3, n. 1, jan-jun. 2011. DIAS, Francine. A Representação da Mulher Negra como Âncora no Telejornalismo do Rio Grande do Sul: RBS TV. 79f... Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas – RS, 2014.
DINIZ, Maria Lúcia. Estereótipo na mídia: doxa ou ruptura. 3º Jornada multidisciplinar O Futuro: continuidade/ruptura. UNESP/Bauru, 2000. Disponível em: http://www4.faac.unesp.br/posgraduacao/comunicacao/textos/MDiniz_T001.pdf. Acesso em: 31 de mai. 2015.
DUARTE, Jorge. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LOURENÇO, Mikelane Everllyn. Representação Social do Negro na Telenovela “Da Cor do Pecado”.57f... Trabalho de Conclusão de Curso – Centro de Ensino Superior do Ceará, Fortaleza – CE, 2013.
ORMANEZE, Fabiano. Pioneiras, mas não feministas. A trajetória das primeiras mulheres na imprensa campeira. In: 9º Encontro Nacional de História da Mídia, 2013. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-impressa/pioneiras-mas-nao-feministas-a-trajetoria-das-primeiras-mulheres-na-imprensa-campineira. Acesso em: 15 de mar.2015.
RAMOS, Helena Regina de Paiva. Mulheres Jornalistas: a grande invasão. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Fundação Cásper Líbero, 2010.
RIBEIRO, Glaucy Meyre de Oliveira. Democracia racial e telejornalismo: O negro no mercado de trabalho audiovisual. Juiz de Fora: UFJF; Facom, 1. sem. 2004. Projeto Experimental do Curso de Comunicação Social. Disponível em: http://www.ufjf.br/facom/files/2013/04/GLAUCYMEYREDEOLIVEIRARIBEIRO.pdfAcesso em: 12 de mai. 2015.
SILVA, Antonio Carlos Arruda. Questões legais e racismo na história do Brasil. São Paulo: Edusp/Educação Ciência, 1996.
WINCH, Rafael; ESCOBAR, Giane. Os lugares da mulher negra na publicidade brasileira. In: Cadernos de Comunicação, v.16, n.2, Jul-dez. 2012.