Para não incomodar

Contenido principal del artículo

Elizabeth Trejos-Castillo

Resumen

Tenho me perguntado há anos porque estamos tão incomodados com a delinquência juvenil. E paro para pensar se tal inquietação social será em resposta ao aumento de atos criminosos juvenis ou talvez nossa frustração pela contenção social e legal infrutífera desses atos ou se será uma preocupação genuína para os próprios jovens. Nosso desconforto parece basear-se na percepção reativa e apressada de atos criminosos juvenis, em vez de em uma análise profunda da raiz desses atos que implicaria uma abordagem de suas histórias de vida, um conhecimento mais amplo de suas famílias, seus contextos social e cultural e suas características pessoais. É claro que tal abordagem nos levaria a comprometer nossa tolerância social, nossos métodos de entender e abordar a delinquência juvenil como um produto da sociedade e assumir uma solução além da distribuição de culpas e convicções. É claro que essa humanização do crime viria a desafiar valores enraizados na meritocracia sem memória social, no olhar indiferente da família, do professor, da igreja, do profissional, do governo e de outras entidades. É claro que compreender a delinqüência da criança ou do jovem agressor :  incomodaria demais nosso costume indiferente às necessidades de outros grupos sociais.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
TREJOS-CASTILLO, E. Para não incomodar. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 18, n. 2, p. 464–469, 2018. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.18i2.0017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/12932. Acesso em: 24 nov. 2024.
Sección
Seção especial

Citas

American Civil Liberties Union-ACLU (2015), Overcrowding and Overuse of Imprisonment in the United. Submission to the Office of the High Commissioner for Human Rights. Retrieved from: www.ohchr.org/Documents/Issues/RuleOfLaw/OverIncarceration/ACLU.pdf

Campistol, C., & Aebi, M.F. (2018). Are juvenile criminal justice statistics comparable across countries? A study of the data available in 45 European nations. European Journal on Criminal Policy and Research, 24, 55–78. Children’s Rights Organization (2016). Foster Care. Retrieved from: http://www.childrensrights.org/newsroom/fact-sheets/foster-care/

Gallo, A.E., & Williams, L.C.A. (2005). Adolescentes em conflito com a lei: uma revisão dos fatores de risco para a conduta infracional. Psicologia: teoria e prática, 7,81-95.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2015). Perfil do menor infrator brasileiro. Retrieved from: http://www.ipea.gov.br/portal/Lansford, J. E., Miller-Johnson, S., Berlin, L. J., Dodge, K. A.,

Bates, J. E., & Pettit, G. S. (2007). Early Physical Abuse and Later Violent Delinquency: A Prospective Longitudinal Study.Child Maltreatment, 12(3), 233–245. http://doi.org/10.1177/1077559507301841Lemos de Paiva, I.,

Souza, C., & Bezerra Rodrigues, D. (2014). Justiça juvenil teoria e prática no sistema socioeducativo. Retrieved from: file:///C:/Users/Dr.%20trejos/Downloads/Justi%C3%A7a%20juvenil.pdf

Murphy, D.A., Brecht, M.L., Huang, D., & Herbeck, D.M. (2012) Trajectories of delinquency from age 14 to 23 in the National Longitudinal Survey of Youth sample, International Journal of Adolescence and Youth, 17, 47-62.

Murray, J., & Farrington, D.P. (2010). Risk Factors for Conduct Disorder and Delinquency: Key Findings from Longitudinal Studies. Canadian Journal of Psychiatry55, 633-624.

Office of Juvenile Justice and Delinquency Prevention-OJJDP (2015). Characteristics of delinquency cases handled in juvenile court in 2015. Retrieved from: https://www.ojjdp.gov/ojstatbb/snapshots/DataSnapshot_JCS2015.pdf Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo -PNUD (2013). Informe Regional de Desarrollo Humano 2013-2014. Seguridad Ciudadana con rostro humano: Diagnóstico y propuestas para América Latina. Retrieved from: https://www.undp.org/content/dam/rblac/img/IDH/IDH-AL%20Informe%20completo.pdf

Reingle, J. M., Jennings, W.G., & Maldonado-Molina, M.M/ (2012). Risk and Protective Factors for Trajectories of Violent Delinquency Among a Nationally Representative Sample of Early Adolescents. Youth Violence and Juvenile Justice 10, 261–77.

Rocha Andrade da Silva, E. & Ulhôa Botelho, R. (2016).Dimensões da Experiência Juvenil Brasileira e Novos Desafios às Políticas Públicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Retrieved from: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27571

Saada, S. M., Epstein, R., Rosenthal, L. & Vafa, Y. (2015). The sexual abuse to prison pipeline: The girls ‘story. Report, Georgetown Center on Poverty and Inequality, Washington, D.C.

Sarmiento, A. J., Puhl, S. M., Izcurdia, M., Siderakis, M., & Oteyza, G. (2011). Un estudio sobre los adolescentes en conflicto con la ley penal. Anuario de investigaciones, 18, 435-440.

Silva, M.D.P., Matsukura, T.S., Cid, M.F.B., & Minatel, M.M. (2015). Saúde mental e fatores de risco e proteção: focalizando adolescentes cumprindo medidas socioeducativas. Journal of Human Growth and Development, 25, 162-169. Sistema Nacional De Atendimento Socioeducativo (SINASE, 201). Ministério Dos Direitos Humanos-Secretaria Nacional Dos Direitos Da Criança E Do Adolescente. Retrieve from: http://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2018/marco/Levantamento_2016Final.pdf

Teplin, L.A., Abram, K.M., McClelland, G.M., Dulcan, M.K., & Mericle, A.A. (2002). Psychiatric disorders in youth in juvenile detention. Archives of General Psychiatry, 59, 1133–43.

Trejos-Castillo, E. & Trevino-Schafer, N. (2018). Handbook of Foster Youth. Routledge, Taylor & Francis, New York, NY.United Nations Children’s Fund-UNICEF (2017). Annual Results Report. Child Protection. Retrieved from: https://www.unicef.org/publicpartnerships/files/Child_Protection_2017_Annual_Results_Report.pdf 4

United Nations Children’s Fund-UNICEF (2006). Informe Mundial Sobre La Violencia Contra Los Niños Y Niñas. Retrieved from: file:///C:/Users/Dr.%20trejos/Downloads/Inf_Mundial_Violencia.pdf

United Nations Children’s Fund-UNICEF (1990). The Convention on The Rights of The Child. Retrieved from: https://www.unicef.org/philippines/ConventionontheRightsoftheChild.pdf

Wagner, P., & Sawyer, W. (2018). Mass Incarceration: The Whole Pie. Northampton, MA: The Prison Policy Institute. Retrieved from: https://www.prisonpolicy.org/reports/pie2018.html

World Health Organization (2013). Sethi, D., Bellis, M., Hughes, K., Gilbert, R., Mitis, F., & Galea, G. (Eds.). European report on preventing child maltreatment. Retrieve from: http://www.euro.who.int/en/publications/abstracts/european-report-on-preventing-child-maltreatment-2013.

Young, S., Greer, B., & Church, R. (2017). Juvenile delinquency, welfare, justice and therapeutic interventions: a global perspective. BJ Psych Bulletin,41, 21–29.

Artículos más leídos del mismo autor/a