Resenha da obra: Ruptura – A crise da democracia liberal de Manuel Castels

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Caroline Rodrigues da Silva

Résumé

A intensificação das manifestações sociais é uma marca deste século, que demonstra o ocaso da democracia liberal, sobretudo o desprezo a uma de suas regras de ouro — o sistema de representação. Muito tem se falado e escrito sobre esse fenômeno — e há uma vasta literatura sobre essa questão —, no entanto chama atenção o livro Ruptura – A crise da democracia liberal, publicado no Brasil no final de 2018 pela editora Zahar. Neste curto trabalho de 150 páginas, o autor Manuel Castells procura, a partir de eventos que atacam os pilares da democracia liberal contemporânea nos países da Europa e dos Estados Unidos, oferecer as causas do ocaso, citado no início deste parágrafo. Este fenômeno tem se tornado um pesadelo para as elites políticas de todo o mundo e também para a esquerda social, já que ambos aderem cada dia mais aos princípios da competitividade e se distanciam da solidariedade.

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DA SILVA, C. R. Resenha da obra: Ruptura – A crise da democracia liberal de Manuel Castels. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 19, n. 2, p. 1–4, 2019. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.19i2.0005. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/13571. Acesso em: 22 nov. 2024.
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Biographie de l'auteur-e

Caroline Rodrigues da Silva, Doutoranda do Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social da PUC de São Paulo e assistente social da ONG FASE - Federação dos Órgãoes para Assistência Social e Educacional

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (2010).É mestre pela Pós­Graduação em Serviço Social da UERJ (2013) e doutoranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP. Entre 2013 e 2016 trabalhou na equipe técnica da Subsecretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias como Diretora de Demanda Habitacional e na empresa TEKBIO Soluções Sustentáveis (Além Paraíba­RJ) como Coordenadora de Trabalho Social . Atualmente integra a equipe de educadores não­formais da FASE ­ Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, sede Rio de Janeiro. Área de pesquisa: questão urbana e serviço social, política urbana e segregação sócio­espacial, trabalho social, revitalização de áreas centrais, especulação imobiliária e capital financeiro.