Emancipação ou embrutecimento e as interfaces entre corpo, cidades e tecnologias
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Résumé
O objetivo deste artigo é analisar as relações entre o corpo, cidades e tecnologias em interface com os processos formativos do sujeito. O ponto central seria evidenciar como as referidas interfaces podem constituir uma determinada representação de mundo e, principalmente, resultar no modo de vida dos sujeitos que podem se apresentar na ambivalência entre as práticas emancipatórias e o embrutecimento. Para tanto, parte-se da análise do uso técnico de corpo como processo de construção social que estabelece a dualidade entre emancipação ou embrutecimento que se pode evidenciar no interior das cidades no campo da teoria crítica. Para analisar os processos formativos do sujeito a metodologia utilizada encontra-se no âmbito da Filosofia da Educação, no sentido de compreender apropriação crítica do conceito de cidadania como resultado do projeto arquitetônico urbanístico em que somos, em parte, resultado do modo como vivemos nas cidades. Concluiu-se que no processo formativo do sujeito encontra-se no paradoxo, por um lado, a construção da cidade pelo viés democrático como lugar para se fazer o espaço do comum na partilha do sensível. Por outro lado, o autoritarismo na segregação dos espaços aos sujeitos.
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