Escolas complementares: um novo modelo de escola para formação de professores na região do Contestado (1928-1938)
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.13i3.0008Resumo
As Escolas Complementares existiram nas primeiras décadas do Brasil Republicano com a finalidade de formar professores para escolas rurais multisseriadas. Este artigo apresenta resultados de investigação acerca da criação de Escolas Complementares nas cidades fronteiriças de Porto União (SC) e União da Vitória (PR). As cidades formam um único conjunto urbano, mas pertencem a Estados diferentes. Nasceram da antiga Porto União da Vitória (PR), dividida com o Acordo de Limites (1916) ao fim da Guerra do Contestado. Os trilhos da ferrovia que ligava São Paulo ao Rio Grande do Sul demarcam a fronteira interestadual. Esta investigação foi delimitada entre 1928 e 1938, quando ambas as municipalidades decidiram investir na formação de professores primários, criando e mantendo as duas escolas para egressos dos grupos escolares. Nesta pesquisa foram utilizadas fontes primárias das duas instituições, preservadas em arquivos escolares locais; notícias publicadas em periódicos; foram consultados arquivos públicos do Paraná e de Santa Catarina, entre outros. A pesquisa permitiu compreender a organização socioeducacional nas cidades, o papel das Escolas Complementares na formação de jovens moças e rapazes, a construção de representações sobre a formação para o magistério, o pertencimento à pátria, aos dois estados e aos municípios.
Palavras-chave: Escolas rurais multisseriadas. Escolas Complementares. Formação de professores.
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