O corpo inorgânico no jovem Marx: um conceito-limite de antropocentrismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.16.17270.012

Resumo

Neste texto, a partir de uma interlocução com a objeção de Bruno Latour à tarefa da crítica, Judith Butler busca traçar um modo de abordar, sob uma perspectiva contemporânea, os manuscritos econômico-filosóficos de 1844 de Karl Marx. Para tanto, a autora interroga um famoso, porém enigmático parágrafo desses escritos iniciais de Marx quando ele se refere à natureza como o corpo inorgânico do homem. Assim, em primeiro lugar, Butler localiza este parágrafo no texto mais amplo de Marx e oferece um entendimento dessa ideia dentro do contexto dos argumentos gerais do autor. Por fim, ela sugere que uma consideração dessa noção do corpo inorgânico em Marx tem implicações atuais para a crítica, especialmente no que diz respeito à acusação de antropocentrismo.

Palavras-chave: Teoria Crítica. Corpo. Natureza inorgânica.

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Publicado

2021-01-11

Como Citar

BUTLER, J. . O corpo inorgânico no jovem Marx: um conceito-limite de antropocentrismo. Práxis Educativa, [S. l.], v. 16, p. 1–18, 2021. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.16.17270.012. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/17270. Acesso em: 26 dez. 2024.