Ensino de História e a invenção do comum: tensões identitárias em diferentes escalas na política curricular do Mercosul Educacional
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.8i2.0006Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias políticas mobilizadas no processo de construção da proposta de reformulação curricular de História desenvolvida no âmbito do Setor Educacional do Mercosul (SEM). Trata-se de compreender o processo de produção e fixação de um sentido de identidade regional supranacional em meio aos processos de identificação que abarcam escalas territoriais diferenciadas. Como acervo empírico, utilizamos, para a análise, documentos curriculares relacionados à área, tendo como aporte teórico-metodológico as contribuições das teorizações do discurso filiadas às perspectivas antiessencialistas. O estudo evidencia as lógicas de articulação entre diferentes demandas pela efetivação de um projeto político de integração econômica entre os países membros do MERCOSUL, legitimado pela tentativa de hegemonização de um sentido de “identidade regional latino-americana”.
Palavras-chave: Currículo de História. Identidade regional latino-americana. Teoria do discurso.
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