Políticas de avaliação em larga escala: o ENADE interfere na gestão dos cursos?

Autores

  • Silvia Regina Canan Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
  • Vanessa Taís Eloy Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.11i3.0006

Resumo

O presente trabalho analisa como os gestores (coordenadores) dos cursos de graduação avaliam o ENADE enquanto política de avaliação em larga escala e de que estratégias de gestão lançam mão para melhorar a avaliação dos cursos. Os sujeitos da pesquisa foram os coordenadores de curso da URI - Campus de Frederico Westphalen/RS. No processo de investigação utilizou-se a abordagem qualitativa. A partir dos referenciais teóricos e da coleta e análise dos dados, chegou-se a algumas conclusões provisórias: a. grande parcela dos coordenadores entrevistados está buscando novas possibilidades para qualificar os cursos, contudo, ainda são tentativas isoladas e muito subjetivas; b. a preocupação com resultados quantitativos é muito forte, sobrepondo-se aos processos qualitativos; c. o ENADE, como avaliação em larga escala, não está conseguindo desencadear um processo profundo de discussão teórica, pois é trabalhado pela grande maioria dos cursos um semestre antes de realizarem o exame.

 

Palavras-chave: Universidade e avaliação. Avaliação em larga escala. ENADE.

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Publicado

2017-03-21

Como Citar

CANAN, S. R.; ELOY, V. T. Políticas de avaliação em larga escala: o ENADE interfere na gestão dos cursos?. Práxis Educativa, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 621–640, 2017. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.11i3.0006. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/8996. Acesso em: 30 mar. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Políticas de Avaliação e Currículo