Políticas educacionais e Nova Gestão Pública: aderências e distanciamentos nas redes públicas de Pernambuco e Goiás

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DOI:

https://doi.org/10.5212/retepe.v.7.21159.012

Resumo

A Nova Gestão Pública (NGP) tem se constituído como hegemônica na gestão da coisa pública, sem, no entanto, apresentar um formato único de implantação. Embora baseada em princípios de competitividade, resultados, avaliações externas e controle, seus contornos são diferenciados e várias experiências vêm sendo implantadas nos diferentes estados da federação tomando por base os preceitos da NGP. Essa nova racionalidade de gestão pública apresenta reflexos na forma de gestão e de regulação da educação, como alternativa eficiente e eficaz na busca por sua qualidade. Assim sendo, neste estudo, buscou-se identificar as semelhanças e as diferenças na implantação da NGP em Pernambuco e Goiás, estados com destaque nas avaliações de larga escala, por meio do discurso de gestores educacionais e diretores de escolas. Identificou-se ainda que, apesar de as duas redes estarem coadunadas com a racionalidade da NGP, a gestão democrática é enfatizada e colocada como importante elemento de qualificação da educação.

Palavras-chave: Nova Gestão Pública. Qualidade da educação. Teoria do discurso. Política educacional.

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Biografia do Autor

Luciana Rosa Marques, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Sociologia, professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. Coordenadora do Grupo de Trabalho – GT 05 (Estado e Política Educacional) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd).

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Publicado

2022-12-13

Como Citar

MARQUES, L. R. Políticas educacionais e Nova Gestão Pública: aderências e distanciamentos nas redes públicas de Pernambuco e Goiás. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], v. 7, p. 1–14, 2022. DOI: 10.5212/retepe.v.7.21159.012. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/21159. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artículos