Discourse theory and the concept of field: methodological approaches to the analysis of education policies

Authors

  • Kátia Silva Cunha Universidade Federal de Pernambuco

Abstract

Abstract: This paper weaves a trajectory comprising discourse and the ‘field’ category (Bourdieu). We present a few elements of the discourse trajectory, focusing it firstly as a methodological category within the realm of Social Sciences up to its comprehension as a theory, considering the methodological issue that constitutes it. The Discourse Theory sets out to explain how, under which conditions and why the discourse was built, changed or preserved, as well as to show evidence of conflicts, reveal its incompletion, and surface what was split in a determined discursive field, which brings us back to the field category, as a locus of conflict and articulation. In the last section, we present an example of analysis, taking the evaluation policy for Higher Education as the object of study. 

 

Keywords: Discourse. Discourse Theory. Field.

Metrics

Metrics Loading ...

References

Afonso, A. J. (2008). “Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando a avaliação formativa como instrumento de emancipação”. In: Esteban, M. T. (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. Petrópolis, RJ: DP&A.

Ball, S. J. (2004). “Performatividade, privatização e o pós-Estado do Bem-Estar”. Educação e Sociedade. v.25, n.89, pp. 1105-1126.

Ball, S. J. (2005). “Profissionalismo, gerencialismo e performatividade”. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n.126, pp. 539-564.

Barrett, M. (2007). “Ideologia, política e hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe”. In: Žižek, S. Um mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Bourdieu, P. (2010). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Bourdieu, P. e Eagleton, T. (2007). “A doxa e a vida cotidiana: uma entrevista”. In: Žižek, S. Um mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Bourdieu, P (1989). O poder simbólico. Lisboa, Difel.

Bourdieu, P. (1983). “O Campo Científico”. In: Ortiz, Renato (org.). Coleção Grandes Cientistas Sociais, n 39, Editora Ática, São Paulo.

Brasil. (2004). Lei nº. 10.861 de 14/04/2004 – Institui o Sistema Nacional da Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 15 de abr. 2004.

Bresser P. L. C. (1998). Reforma do Estado para a Cidadania: A Reforma Gerencial Brasileira na Perspectiva Internacional. São Paulo: Ed. 34; Brasília: ENAP.

Brito, V. L. A. de. (1999). “Autonomia Universitária luta Histórica”. In: Dourado, L. F. e Catani, A. M. (orgs.). Universidade pública: políticas e identidade institucional. Campinas, SP: Autores Associados; Goiânia, GO: Editora da UFG.

Burity, J. A. (2007). “Teoria do discurso e Análise do discurso: sobre política e método”. In: Weber, S.e Leithauser, T. Métodos Qualitativos nas Ciências Sociais e na prática social. Recife: Ed. Universitária da UFPE.

De Sordi, M. R. L. (2002). “Entendendo as lógicas da avaliação institucional para dar sentido ao contexto interpretativo”. In: Villas Boas, B. M. de F. (Org.). Avaliação: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus.

Dias Sobrinho, J. (2003a). “Avaliação Institucional como prática social de articulação”. In: Silva, I. B. Da e Rosa, M. S. C. D. (Orgs.). Avaliação institucional integrada: os dez anos do PAIUNG. Ijuí: Ed. Unijuí.

Dias Sobrinho, J. (2003b). Avaliação: Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. São Paulo: Cortez.

Dias Sobrinho, J. (2002). “Desafios da avaliação universitária na América Latina”: In: Trindade, H. e Blanquer, J-M. (Orgs.). Os desafios da educação na América Latina. Petrópolis, RJ: Vozes.

Eagleton, T. (1997). Ideologia: Uma introdução. São Paulo: Editora UNESP: Editora Boitempo.

Eagleton, T. (2007). “A ideologia e suas vicissitudes no marxismo ocidental”. In: Žižek, S. Um mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Esteban, M. T. (2008). “A avaliação no cotidiano escolar”. In: Esteban, M. T. (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Petrópolis, RJ: DP&A.

Fairclough, N. (2008). Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Foucault, M. (2006). A ordem do discurso. 13. ed. São Paulo: Loyola.

Howarth, D. (2000).Discourse. Buckingham: Open University Press.

Laclau, E. (2008). “Atisbando el futuro”. In: Critchley S. e Marchart, O. Laclau: aproximaciones críticas a su obra. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Laclau, E. e Mouffe, C. (2006). Hegemonia y Estrategia Socialista. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina.

Laclau, E. (2005). La razón populista, Buenos Aires y México: Fondo de Cultura Económica de Argentina.

Laclau, E. e Mouffe, C. (1990). “Posmarxismo sin pedido de disculpas”. In: Laclau, E. (Org). Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: NuevasVisión.

Laclau, E. e Mouffe, C. (1993) Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: Nueva Visión, 1993.

Lahire, B. (2002). “Reprodução ou prolongamentos críticos?”. Educação & Sociedade, v. 23, n. 78, pp. 37-55.

Lopes, A. (2012). “Políticas de currículo: questões teórico-metodológicas”. In: Lopes, Alice et al. Discursos nas Políticas de Currículo. Rio de Janeiro: Quartet.

Lopes, A. (2006). “Discursos nas políticas de currículo”. Currículo sem Fronteiras, v.6, n.2, p.33-52.

Macedo, E. (2006). “A diferença nos PCN do ensino fundamental”. In: Lopes, A.; Macedo, E. Políticas de Currículo em Múltiplos Contextos. São Paulo: Cortez.

Maingueneau, D. (2010). Doze conceitos em análise do discurso. São Paulo: Parábola editorial.

Marchart, O. (2009). El pensamiento político posfundacional: La diferencia política em Nancy, Lefort, Badiou y Laclau. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econòmica.

Marchart, O. (2008) “La política y La diferencia ontológica. Acerca de lo “estrictamente filosófico" en la obra de Laclau”. In: Critchley, S. e Marchart, O. Laclau: aproximaciones críticas a su obra. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Martins, M. V. (2004). “Bourdieu e o fenómeno estético: ganhos e limites de seu conceito de campo literário”. Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 19, n. 56, pp. 63-74

Mutzenberg, R.(2008). “A Prática Social como Discurso”. In: Farias, M. da S. B. e Weber, S. (Orgs.). Pesquisas qualitativas nas ciências sociais e na educação: propostas de análise do discurso.João Pessoa: Editora Universitária da UFPB.

Neave, G. (1988). “On the cultivation of quality, efficiency and enterprise: An overview of recent trends in higher education in Western Europe, 1986-1988”. European Journal of Education, Oxford. v. 23, n. 1/2, pp. 7-23.

Oliveira, G. G.; Oliveira, A. L. e Mesquita, R. G. de. (2013). “A teoria do discurso de Laclau e Mouffe e a pesquisa em educação”. Educação e Realidade [online]. v. 38, n.4, pp. 1327-1349.

Orlandi, E. P. (1988). Interpretação: Autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis, RJ: Vozes.

Pêcheux, M.(2002). O Discurso: estrutura ou acontecimento. 3. ed. Campinas, SP: Pontes.

Peixoto, M. do C. L.(2004). “O debate sobre avaliação da educação superior: regulação ou democratização”. In: Mancebo, D. e Fávero, M. de L. de A. Universidade: políticas, avaliação e trabalho docente. São Paulo: Cortez.

Pini, M. (2013). “La investigaciónen políticas educativas desde la perspectiva del análisis crítico del discurso (ACD)”. In: Tello, C. (Org.) Epistemologías de la política educativa: posicionamientos, perspectivas y enfoques. São Paulo: Mercado de Letras.

Schwandt, T. A. (1994). “Constructivist, Interpretivist Approaches to Human Inquiry”. In: Norman K, D. e Lincoln, I. S. Handbook of Qualitative Research. London: Sage.

Sguissardi, V. (2003). “Educação Superior no limiar do novo século: traços internacionais e marcas domésticas”. In: Zainko, M. A. S. eGisi, M. L. (Orgs.). Políticas e gestão da educação superior. Curitiba: Champagnat; Florianópolis: Insular.

Southwell, M. (2013). “La perspectiva del Análisis del Discurso de Ernesto Laclau para el análisis de políticas educativas”. In: Tello, C. (Org.) Epistemologías de la política educativa: posicionamientos, perspectivas y enfoques. São Paulo: Mercado de Letras.

Silva, D. E. G. da. (2002). “Percursos teóricos e metodológicos em análise do discurso; uma pequena introdução”. In: Silva, D. E. G. da e Vieira, J. A. (Orgs.). Análise do discurso: percursos teóricos e metodológicos. Brasília: UnB. Oficina Editorial do Instituto de letras; Editora Plano.

Silva, J. F. da. (2004). Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação.

Spink, M. J. P. e Medrado, B. (2004). “Produção de Sentidos no Cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise das práticas discursivas”. In: Spink, M. J. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez.

Van Dijk, T. A. (2008). Discurso e Poder. São Paulo: Contexto.

Zainko, M. A. S. e Coelho, R. H. N. (2007). “Avaliação e Reformas da Educação Superior no Brasil”. In: Eyng, A. M. e Gisi, M. L. (Orgs.). Políticas e gestão da educação superior: desafios e perspectivas. Ijuí: Ed. Unijuí.

Žižek, S. (2007). “O Espectro da Ideologia”. In: Žižek, S. (Org). Um mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto. pp. 7-38.

Published

2017-08-14

How to Cite

CUNHA, K. S. Discourse theory and the concept of field: methodological approaches to the analysis of education policies. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 265–293, 2017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/10462. Acesso em: 22 jul. 2024.

Issue

Section

Artículos