DO PACTO NACIONAL À GLOBALIZAÇÃO: ESTADO E SINDICATO NA REGULAÇÃO DO CAPITALISMO NORTE-AMERICANO
Palavras-chave:
globalização, sindicatosResumo
Na década de 1930, o sindicalismo e o Estado norte-americanos inicia-ram um processo de profundas transformações que os permitiria acumular recur-sos políticos para, nas décadas seguintes, constituirem-se como atores centrais na regulação do capitalismo dos Estados Unidos. No entanto, ambos revelaram-se incapazes de traduzir esta centralidade em instituições permanentes de pactuação social. Por um lado, apesar de tema recorrente em sua agenda, o movimento sindical jamais conseguiu construir um partido trabalhista, e suas relações com o Partido Democrata nunca foram plenamente orgânicas; de outro, a constituição de agências tripartites para a construção de macro-acordos sociais revelou-se inviável com a reação conservadora do pós-Guerra . O pacto fordista keynesiano norte-americano, portanto, revelou-se menos institucionalizado que seus congê-neres social-democratas europeus. Na década de 1960, não seriam mais os sindi-catos, mas os movimentos pela defesa dos direitos civis, que estariam no centro da dinâmica política e a eles se voltaria a Grande Sociedade de Lyndon Johnson . Com a crise do fordismo keynesiano e a ofensiva empresarial dos anos 1970, expressa na globalização produtiva e financeira, que fragilizou pactos sociais nacionais, o movimento sindical norte-americano iniciou um processo de estra-tégia defensiva, no qual a luta por ganhos materiais foi substituída pela luta pela manutenção dos empregos, de qualidade cada vez pior.Downloads
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