“Nem aldeia, nem metrópole”: Ponta Grossa e as representações sobre a modernidade no Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC – 1947/1985)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.29.22237

Palavras-chave:

Intelectuais, Modernidade, Centro Cultural Euclides da Cunha

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as representações construídas pelos intelectuais do Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC), sediado na cidade de Ponta Grossa/PR, entre 1947 à 1985, sobre o conceito de modernidade e suas implicações para o cotidiano da cidade e de seus moradores. Durante o citado recorte temporal, por meio das correspondências trocadas entre seus membros e o jornal do CCEC- Tapejara – observamos que a modernidade gerava no grupo um sentimento dual: por um lado, a visão otimista sobre o desenvolvimento econômico e material trazido por ela; por outro lado, a visão crítica sobre a moral e as sociabilidades de um modo de vida “moderno”, nesse segundo ponto, os membros do CCEC imprimiam um discurso de que a partir dos intelectuais e de seus projetos culturais e educacionais para Ponta Grossa e para o país essa realidade poderia ser transformada. Desse modo, problematizamos as representações do CCEC e de seus interlocutores em diálogo com o contexto histórico do país, atrelando o regional ao nacional.

 

Biografia do Autor

Jonathan Molar, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná. Professor da Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2024-05-21

Como Citar

MOLAR, J. “Nem aldeia, nem metrópole”: Ponta Grossa e as representações sobre a modernidade no Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC – 1947/1985). Revista de História Regional, [S. l.], v. 29, 2024. DOI: 10.5212/Rev.Hist.Reg.v.29.22237. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/22237. Acesso em: 21 nov. 2024.