Um arquipélago de geometria variável: representações dos Açores no período moderno (séculos XVI a XVIII)

Autores

  • José Damião Rodrigues Universidade dos Açores

Palavras-chave:

História e Região

Resumo

No presente artigo, tendo como objecto de estudo as ilhas dos Açores no período moderno (séculos XVI-XVIII), procuramos demonstrar, a partir da análise de fontes açorianas e estrangeiras (crónicas, histórias, descrições, relatórios) que não existia uma representação espacial única do arquipélago tal como o conhecemos. As identidades territoriais e as representações espaciais correspondentes são indissociáveis de um determinado percurso histórico e das relações e actividades que se desenvolvem no quadro de um espaço concreto. Nos Açores modernos, diversos factores, entre os quais a descontinuidade geográfica e o poder do lugar, contribuíram para impedir a construção de uma concepção de região à escala do arquipélago.

Biografia do Autor

José Damião Rodrigues, Universidade dos Açores

Possui graduação em História pela Universidade Nova de Lisboa (1986) e doutorado em História pela Universidade dos Açores (2001). Atualmente é Professor Auxiliar de nomeação definitiva da Universidade dos Açores. Investigador integrado do Centro de História de Além-Mar (CHAM), é o Coordenador da linha de investigação "As Elites e o Império Português". Tem experiência nas áreas de História e de Ciências Sociais e investiga prioritariamente temas relacionados com história social das elites, circulação das elites e império no espaço atlântico no período moderno.

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Publicado

2008-05-15

Como Citar

RODRIGUES, J. D. Um arquipélago de geometria variável: representações dos Açores no período moderno (séculos XVI a XVIII). Revista de História Regional, [S. l.], v. 13, n. 1, 2008. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2254. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos