E QUANDO NÃO SE PODE MAIS VIVER SOZINHO NA VELHICE?: UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE ENVELHECER EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPIs).
Palabras clave:
Velhice, Instituições de Longa Permanência para Idosos, Institucionalização, Interseccionalidades.Resumen
Neste artigo discutimos a respeito das situações que tem levado homens e mulheres, acima dos 60 anos de idade, que não podem mais morar sozinhos a viver em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), habitações coletiva que outrora ficaram bastante conhecidas como asilos. Para tal, utilizamos os recursos teórico-metodológicos da pesquisa documental, bibliográfica e observação empírica no Solar do Outono, instituição localizada na cidade de São Luís, Maranhão. Nesse sentido, apresentamos quem são os homens e mulheres que residem naquela ILPI através das intersecções de gênero, raça, classe social, qualificação profissional, etc. e ressaltamos que aquelas pessoas passaram a residir no Solar do Outono por complicações de saúde (doenças crônicas não transmissíveis e problemas neurodegenerativos) que afetaram funções motoras, fisiológicas e cognitivas, impossibilitando o autocuidado, por viverem em situação de vulnerabilidade social ou, ainda, pela inexistência de pessoas conhecidas com as quais possam contar na velhice.Descargas
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