E QUANDO NÃO SE PODE MAIS VIVER SOZINHO NA VELHICE?: UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE ENVELHECER EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPIs).

Autores

  • Carla Maria Lobato Alves Universidade Federal do Maranhão
  • Sandra Maria Nascimento Sousa Universidade Federal do Maranhão.

Palavras-chave:

Velhice, Instituições de Longa Permanência para Idosos, Institucionalização, Interseccionalidades.

Resumo

Neste artigo discutimos a respeito das situações que tem levado homens e mulheres, acima dos 60 anos de idade, que não podem mais morar sozinhos a viver em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), habitações coletiva que outrora ficaram bastante conhecidas como asilos. Para tal, utilizamos os recursos teórico-metodológicos da pesquisa documental, bibliográfica e observação empírica no Solar do Outono, instituição localizada na cidade de São Luís, Maranhão. Nesse sentido, apresentamos quem são os homens e mulheres que residem naquela ILPI através das intersecções de gênero, raça, classe social, qualificação profissional, etc. e ressaltamos que aquelas pessoas passaram a residir no Solar do Outono por complicações de saúde (doenças crônicas não transmissíveis e problemas neurodegenerativos) que afetaram funções motoras, fisiológicas e cognitivas, impossibilitando o autocuidado, por viverem em situação de vulnerabilidade social ou, ainda, pela inexistência de pessoas conhecidas com as quais possam contar na velhice.

Biografia do Autor

Carla Maria Lobato Alves, Universidade Federal do Maranhão

Doutoranda em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Sandra Maria Nascimento Sousa, Universidade Federal do Maranhão.

Possui Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Atualmente é Professora Associada 3 da Universidade Federal do Maranhão. Tem experiências na área de Sociologia e Antropologia, atuando principalmente na produção de conhecimento relativo aos seguintes temas: gênero e sexualidade, relações de gênero, memória e identidade, desigualdades sociais e cultura histórica. Atualmente ministra aulas e orienta trabalhos de alunos da Graduação e Pós-Graduação em Ciências Sociais e do Mestrado Interdisciplinar Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão. Coordena Grupo de Estudos e Pesquisas na temática destacada.

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Publicado

2016-12-07

Como Citar

LOBATO ALVES, C. M.; NASCIMENTO SOUSA, S. M. E QUANDO NÃO SE PODE MAIS VIVER SOZINHO NA VELHICE?: UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE ENVELHECER EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPIs). Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 24, n. 2, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/9265. Acesso em: 21 nov. 2024.