“Importa o solo que eu piso?” Sêneca e a trajetória de um homem no exílio<br> "Does it matter the soil i walk on?” Seneca and the trajectory of a man in exile<br> "¿Importa el suelo que yo piso?” Séneca y la trayectoria de un hombre en el exilio
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20180006Palavras-chave:
Exílio, Roma, SênecaResumo
Resumo: O presente artigo objetiva demonstrar e discutir como um escritor/pensador faz da sua própria experiência, enquanto sujeito desterrado, uma prática discursiva com determinados fins, quer sejam, políticos, filosóficos e morais. Trata-se de perceber as trajetórias de um autor exilado da Roma do primeiro século da era cristã, mais especificamente entre os anos de 41 – 49 d.C.), assim como àqueles produzidos imediatamente do seu retorno. O filósofo cordobês foi mandado para a ilha de Córsega devido a acusações de traição. Defendemos aqui que a escolha dos temas e do estilo de escrita de Sêneca foram amplamente influenciados pelo seu próprio exemplo, como também pela angústia, mágoa e ressentimento de um pensador fora da capital do império.
Palavras-chave: Sêneca. Exílio. Roma.
Abstract: The present article aims to demonstrate and discuss how a writer / thinker makes of his own experience, as an exiled subject, a discursive practice with certain purposes, whether political, philosophical or moral. It is a matter of perceiving the trajectories of an exiled author of the Rome from the first century of the Christian era, more specifically between the years 41-49 AD), as well as those produced immediately upon his return. The Cordovan philosopher was sent to the island of Corsica due to treason charges. We defend here that the choice of themes and the writing style of Seneca were largely influenced by his own example, as well as by the anguish, heartache and resentment of a thinker outside the empire's capital.
Keywords: Sêneca, Exile. Rome.
Resumen: El presente artículo tiene por objeto demostrar y discutir cómo un escritor / pensador hace de su propia experiencia, como sujeto desterrado, una práctica discursiva con determinados fines, ya sean políticos, filosóficos y morales. Se trata de percibir las trayectorias de un autor exiliado de la Roma del primer siglo de la era cristiana, más específicamente entre los años 41 y 49 dC.), así como a aquellos producidos inmediatamente de su retorno. El filósofo cordobés fue enviado a la isla de Córcega debido a acusaciones de traición. Defendemos aquí que la elección de los temas y del estilo de escritura de Séneca fueron ampliamente influenciados por su propio ejemplo, así como por la angustia, el dolor y el resentimiento de un pensador fuera de la capital del imperio.
Palabras clave: Sêneca. Exilio. Roma.
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