Literatura e pensamento na encruzilhada

Caminhos abertos por Esmeralda Ribeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240012

Resumo

Este artigo tem como intenção apresentar e historicizar a literatura e a trajetória intelectual de Esmeralda Ribeiro. A escritora e coordenadora do Quilombhoje é autora de dezenas de contos e poesias, publicados majoritariamente - mas não só - na antologia Cadernos Negros, inaugurada em 1978. Pretende-se, portanto, apresentar um panorama amplo de suas publicações e trajetória, assim como percorrer os caminhos (intelectuais e políticos) abertos por seus textos e ativismo. Ademais, esta pesquisa pensa junto com Esmeralda a imaginação da encruzilhada como ideia/prática política e epistemológica de mobilização dos saberes, lugar de onde partir para pensar as relações entre gênero, raça, classe, sexualidade, etc., na pesquisa e nas poéticas/políticas do cotidiano. 


Palavras-chave: Literatura. Gênero. Raça. Esmeralda Ribeiro. Cadernos Negros.

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Biografia do Autor

Maria Clara Martins Cavalcanti (UERJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutoranda em História Política na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ - Bolsista FAPERJ NOTA 10); Mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP - Bolsista CNPQ), com Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É autora do livro "A Cor e o Corpo: Uma História Feminista do Samba e do Carnaval no Rio de Janeiro" (2021), publicado pela Editora Multifoco. Possui também especialização em História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira e pós-graduação em Psicopedagogia. É pesquisadora vinculada ao Laboratório de Pesquisa e Práticas de Ensino em História (LPPE) do IFCH da UERJ e ao Grupo de Estudos De(s)colonizando mentes feministas em territórios afrodiaspóricos: construção coletiva de novas metodologias - CLAEC Brasil. Integrante do grupo NuSur (Núcleo sur-sur de estudios poscoloniales, performáticos, identidades afrodiaspóricas y feminismos - EIDAES/UNSAM). Coordenadora do GT GÊNERO da ANPUH-RJ. Atualmente, desenvolve pesquisas na área de História do Brasil República, História da América Latina, Gênero, Teorias Decoloniais e História Política. Atua, ainda como coordenadora do Curso Popular do Instituto Enraizados, em Nova Iguaçu. Realiza, atualmente, doutorado sanduíche na Universidade de Buenos Aires (UBA, Buenos Aires, Argentina), sob orientação da Profa. Dra. Karina Bidaseca.

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Publicado

2024-06-10

Edição

v. 15 n. 1 (2024): Veredas Feministas: reflexões, potencialidades e transformações de pensadoras contemporâneas

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Dossiê | Special Issue | Dossier

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