“Un violador en tu camino” como resistência e performance latino-americana

Uma análise sobre afetos e emoções

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240009

Resumo

A partir de um estudo de caso dos protestos realizados pelo Coletivo Lastesis (2019), neste artigo observamos a relação entre afetos e emoções e práticas sociopolíticas. Utilizamos um referencial teórico feminista interseccional e uma abordagem psicanalítica, a partir da qual argumentamos a importância de se considerar as mobilizações emocionais/afetivas nas dinâmicas da política. Em vista disso, o artigo explora articulação/instrumentalização de três emoções centrais: a raiva, o medo, e o amor.

 

Palavras-chave: Feminismo. Afetos e Emoções. Resistência. Gênero e Raça.

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Biografia do Autor

Maria Lidia Mattos Valdivia (PUC-Rio), Pontifiicia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Doutoranda em Relações no Instituto de Relações Internacionais da Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI PUC-Rio). Mestra em Relações Internacionais pelo mesmo programa, onde foi bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Membro do grupo de pesquisa INANA (UFRJ) com ênfase em feminismos dissidentes. Integrante do Coletivo Negro de Relações Internacionais e do Coletivo AquilombaRI (IRI PUC-Rio). Bacharela em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Interesses de pesquisa: Política internacional; estudos pós/anti/contra/decoloniais; gênero, feminismos e sexualidade; estética; história da arte; revisão de arquivos; intimidade e Relações Internacionais; pós-estruturalismo; psicanálise; estudos culturais; colonialismo holandês. 

Valéria Oliveira Lopes (PUC-Rio), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Doutoranda em Relações Internacionais no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. Mestre em Relações Internacionais na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), financiada pela FAPERJ. Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Vice-coordenadora Grupo de Estudos Pós-coloniais da UFG. Tem interesse em perspectivas estudos de gênero, trauma e memória, pós-coloniais, afrodiaspóricas e afropessimistas

Ana Gabriela de Castro Cordeiro (PUC-Rio), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Mestranda em Relações Internacionais pelo IRI/PUC-Rio e bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Graduada na mesma área pela Universidade Federal Fluminense em 2020. Atuou como monitora em Estudos Estratégicos durante a graduação e como estagiária docente em Fundamentos Teóricos durante o mestrado, além de ter integrado grupos de estudo sobre Gênero e teorias de Relações Internacionais e Sexualidade e Gênero. Seus interesses de pesquisa se concentram nas áreas de gênero e diplomacia, análise de política externa com enfoque em gênero, teorias feministas e suas aplicações às Relações Internacionais.

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Publicado

2024-06-10