Mercadoria ou comida?

Plantação e contra-plantação no colonialismo tardio em Moçambique

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DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240036

Resumo

Cultivos em Moçambique disputaram a terra com intensidade crescente em meados do século XX. O colonialismo português operou no sentido da implantação de monoculturas a fim de suprir a economia da metrópole em meio a pressões anticoloniais. Entrementes, plantas havia muito tempo utilizadas pelas comunidades locais, como o caju, o amendoim e a mandioca – trazidas da América do Sul –, tiveram preservada a sua relevância alimentar e simbólica em esforços contra o sistema de plantação capitalista.

Palavras-chave: Moçambique. Alimentação. Vegetais. Colonialismo. Resistência.

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Biografia do Autor

Caio Fabiano Lopes do Valle Souza (USP), Universidade de São Paulo

Doutorando no Programa de Pós-Gradução em História Social na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Universidade de São Paulo (USP). Professor de história na Prefeitura Municipal de São Paulo.

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Publicado

2024-10-31