A Reorientação da Política Externa Imperial nos gabinetes conservadores (1849-1853)
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20250005Resumo
A política externa do Império do Brasil sofreu uma grande reorientação durante a gestão de Paulino Soares de Souza nos gabinetes conservadores (1849-1853). Nesse período empreendeu-se a transição de uma política compartimentada para uma abordagem coordenada, com destaque para a regulamentação do corpo diplomático, a redefinição das missões diplomáticas e as negociações de fronteiras, além de uma política de defesa militar do Império. O pragmatismo da diplomacia imperial tornou-se uma marca desse período. No tocante aos limites oscilava entre a adoção e a negação do princípio do uti possidetis, conforme os interesses estratégicos do Império. A atuação de Paulino foi central para a deposição de Rosas e Oribe, consolidando o Brasil como força política no Prata. Sua gestão foi decisiva para a afirmação externa do Estado Nacional na América do Sul.
Palavras-Chave: Fronteiras. Legações. Exército. Reorientação.
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