Morte espetáculo
Inação moral e consumo da violência na sociedade sinóptica
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20250035Resumo
Este ensaio analisa criticamente a transformação da morte em espetáculo no contexto da sociedade sinóptica e da cultura digital contemporânea. Aborda como a violência e o sofrimento humano são convertidos em mercadoria simbólica, amplificados pelas lógicas de engajamento algorítmico e normalizados pelo consumo constante de imagens brutais. Com base em autores como Hannah Arendt, Guy Debord, Susan Sontag e Thomas Mathiesen, discute-se o mal da inação moral, a dissolução da intimidade nas redes sociais, a banalidade da violência e o paradoxo da segurança. O texto propõe uma reflexão sobre os impactos desse fenômeno na sensibilidade coletiva, na percepção de risco e na legitimação de políticas de medo. Conclui-se pela necessidade de reabilitar a empatia, a ética do olhar e o valor simbólico da vida frente à lógica de espetáculo que domina o ambiente midiático atual.
Palavras-chave: Morte Espetáculo. Sociedade Sinóptica. Violência Midiática. Inação Moral. Medo do Crime.
Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 TEL Tempo, Espaço e Linguagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.