"Mortes que não importam"

A omissão do Estado e o uso político da dor animal no ativismo digital brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20250041

Resumo

Este artigo analisa a invisibilidade seletiva da morte animal no Brasil, articulando os conceitos de biopolítica e necropolítica para entender o ativismo digital. A hipótese é que a omissão estatal e a exibição de dor nas redes sociais criam um regime que privilegia certas vidas animais em detrimento de outras, reforçando hierarquias especistas. O estudo critica o modelo de proteção animal baseado na comoção e propõe uma ética pública multiespécie que reconheça a dignidade de toda forma de vida.

 

Palavras-chave: Morte Animal. Necropolítica. Ativismo Digital. Políticas Públicas. Ética Multiespécie.

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Biografia do Autor

Danusa Balthazar de Andrade (UFMT), Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Direito pela Instituição Toledo de Ensino (1989). Doutoranda no Programa de Estudo de Cultura Contemporânea - ECCO - Universidade Federal de Mato Grosso ( 2024) Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005).

Maristela Carneiro (UFMT), Universidade Federal de Mato Grosso

Docente Adjunta lotada junto à Faculdade de Comunicação e Artes - FCA, atuando no PPG em Estudos de Cultura Contemporânea (PPGECCO) e no Departamento de Artes, ambos componentes da Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT. Líder do NEC - Núcleo de Estudos do Contemporâneo (CNPq). Pós-Doutorado em História (na UFMT) e História Regional (na UNICENTRO). Doutora em História, pela Universidade Federal de Goiás - UFG, tendo realizado período sanduíche na Universita degli Studi di Napoli Federico II, na Itália - UNINA.

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Publicado

2025-11-17