Morrer aos 40, morrer ainda menina
Clara Nunes, mídia e finitude no Rio de Janeiro urbano (1983)
DOI:
https://doi.org/10.5935/2177-6644.20250025Resumo
No dia 2 de abril de 1983, após um coma resultante de um choque anafilático provocado pelo anestésico utilizado durante uma cirurgia de varizes, a cantora Clara Nunes faleceu aos quarenta anos de idade. O período de 28 dias durante o qual esteve internada em um CTI foi amplamente coberto pela imprensa do período. Apesar de tratar-se de uma personalidade pública, a leitura de jornais e revistas do período colocam em evidência algumas mudanças na percepção da sociedade brasileira diante da morte. Por outro lado, milhares de brasileiros passaram a conhecer a rotina de um CTI e uma nova forma de morrer, na qual pacientes já desenganados tinham a vida sustentada artificialmente uma máquina.
Palavras-chave: História da Morte. UTI. Intensivismo. Clara Nunes.
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