Uma precursora nos estudos da arte funerária no Brasil

Entrevista com Maria Elizia Borges

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20250043

Resumo

Entrevista concedida aos organizadores do Dossiê "Em vida, morte, te sei": olhares interdisciplinares sobre a finitude contemporânea (séculos XX-XXI)." A ambiguidade que marca nossa relação com o fenômeno da morte se mostra mais evidente do que nunca, graças às tecnologias que agora nos conectam globalmente, em tempo real. Incompreendida, silenciada ou temida ao se tratar da experiência pessoal do instante derradeiro, para o qual não há respostas absolutas, a morte reforça laços sociais, orienta ações no presente e o olhar sobre o passado, e movimenta o imaginário quanto às possibilidades do que será (ou não) dos vivos e daqueles que “partiram”. Dissociada dessa experiência, torna-se objeto de consumo que circula quase sem filtros por canais de streaming, lojas e redes sociais na atualidade, viabilizando novas abordagens, desde as mais criativas até aquelas que parecem esvaziar a morte de sentidos. Maria Elizia Borges é uma precursora nos estudos cemiteriais e de arte funerária, motivo pelo qual a convidamos para a entrevista.

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Biografia do Autor

Frederico Tadeu Gondim (UFG), Universidade Federal de Goiás

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás (PPGH/UFG). Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (2021). Membro da Associação Nacional de História (ANPUH). Integra o GT História da Saúde e das Doenças (ANPUH-GO) e o Núcleo de Estudos do Contemporâneo - NEC (CNPq) sediado na UFMT

Maristela Carneiro (UFMT), Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em História. Docente Adjunta do Departamento de Artes e do PPG em Estudos de Cultura Contemporânea - ECCO, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT. Líder do NEC - Núcleo de Estudos do Contemporâneo (CNPq).

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Publicado

2025-11-17