Disputas no interior da questão agrária no Brasil: subsídios para discutir a Educação do/no Campo
Palavras-chave:
Campesinato, Território, Educação Camponesa, AutonomiaResumo
O entendimento do campo enquanto lugar do conflito e das disputas territoriais é uma questão que tem sido constantemente desconstruído pelas mídias populares, o qual acaba sendo corriqueiramente apregoado como o domínio da extensa produção do agronegócio. No entanto, neste estudo está colocada outra perspectiva do campo, um território de vida, de cultura, de gente, enfim, para além da frieza vigente nos chamados “desertos verdes”, onde as políticas públicas, apesar de bastante reduzidas, podem também ser buscadas e conduzidas para possibilitar o modo de vida camponês. Esta pesquisa apresenta um breve diagnóstico do campo brasileiro, uma reflexão que está deslocada do sentido dicotômico do campo, pois é sabido que o Brasil, um país de extensões continentais, tem plena capacidade de sustentar a agricultura capitalista e camponesa. Enfim, buscou-se construir um debate envolto no viés dialético destes territórios. Por fim, é tomada como especificidade a questão da educação camponesa, frisando a importância que esta política pública apresenta para potencializar as estratégias de resistência dos movimentos camponeses. A educação camponesa estruturada é uma ferramenta a cristalizar a identidade de mobilização social e formação das futuras gerações.
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