O que os indicadores socioeconômicos IDHM e IPC nos revelam em distintas realidades urbanas: São Paulo (SP) e Fortaleza (CE)
Palavras-chave:
Planejamento Urbano, Urbanização, Gestão PúblicaResumo
Este artigo pretende analisar as possibilidades e limitações do uso de dois indicadores sintéticos tendo como referência dois sistemas globalmente aplicados, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Índice de Prosperidade das Cidades (IPC). Para tanto, são consideradas duas realidades urbanas distintas, as metrópoles de São Paulo e Fortaleza. O IDHM é composto por indicadores distribuídos em três dimensões: longevidade, educação e renda, enquanto o IPC mensura as características dos municípios nas dimensões da produtividade, infraestrutura, inclusão e equidade social, qualidade de vida, sustentabilidade ambiental e legislação e governança. A análise comparativa dos resultados dos indicadores revela limitações e potenciais que devem ser considerados para a construção de sistemas de indicadores cada vez mais aprimorados. Percebe-se que, a partir das propriedades analisadas, deve-se considerar fatores que vão além da caraterística do indicador. Assim, devem ser considerados no seu uso a eficiência na coleta, a aceitação do público-alvo e, principalmente, a análise qualitativa para a mensuração adequada das estratégias e ações desenvolvidas na gestão pública municipal e para o entendimento das mudanças econômicas e sociais nas cidades.
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