Constrangimentos espaciais: a concepção legal de infância e as táticas desconstrucionistas desenvolvidas pelas profissionais do sexo
Abstract
Observando o trabalho realizado pelos diversos órgãos estatais, sobretudo do Conselho Tutelar de Ponta Grossa - PR, a fim de coibir a prática comercial do sexo com crianças e adolescentes, constatou-se que havia grande resistência à ação estatal / legal por parte das adolescentes alvos das ações de proteção. Assim, foi estabelecido o objetivo de compreender um dos elementos desse paradoxo: a diferente concepção de infância produzida pelo Estado e pelas profissionais do sexo que iniciaram a atividade comercial sexual ainda na adolescência. A contraposição da prática cotidiana dessas sujeitas, base sobre a qual são construídas suas representações de mundo, e a norma reguladora da sociedade evidencia que a visão dominante e unilateral dos órgãos oficiais tem sido sistematicamente subvertida pela população alvo. O resultado positivo na intervenção nessa degradante situação depende de ações que contemplem a compreensão das situações histórico-geográficas vividas por esse grupo social.Downloads
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